A verdade nua e cruaVeja, oiça. Aqui. O que se passou mesmo. A verdade exposta. Agora ninguém mais pode negar o que se passou nessa tarde aziaga para o Município e para a Cidade de Lisboa, quando tantos elogiaram o nrgócio que hoje quereriam não ter aprovado. Só o PCP e os Verdes rejeitaram. Nessa tarde, infelizmente, ficaram isolados. PS, BE, PPM, PSD, CDS... tutti quanti... todos aprovaram esse «belo negócio». Veja com os seus olhos e oiça com os seus ouvidos: carlos Marques (Bloco), Dias Baptista (PS) e o resto da Assembleia Municipal: PSD, CDS e tal: todos... (Carmona também) a darem loas ao negócio do século... para a Bragaparques...
É aqui. Está lá tudo. Até a votação, em vídeo, para que não restem dúvidas. Boa marca! No alvo! Pum!!!!!
Conhecem-se muito bem os responsáveis...
Por estas e por outras é que Ruben de Carvalho tem mais do que razão quando diz que se conhecem muito bem os responsáveis da crise em Lisboa. Leia, por exemplo, aqui. «As ‘mãozinhas’ na crise em Lisboa / O vereador Ruben de Carvalho responsabilizou o PSD, o PS e o BE pela viabilização de projectos, como a permuta de terrenos do Parque Mayer, que conduziram à crise na autarquia, acrescentando que esta é uma “saída para uma crise provocada por seis anos de gestão PSD».
Na foto: Teatro Capitólio, em 2004 (foto 'Catedral'): o mau estado é visível. Mas tudo foi valorizadíssimo. Resultado: sai beneficiadíssima a Bragaparques, então proprietária...
8 comentários:
A solução da CDU passava por expropriar os terrenos do Parque Mayer? A que preço? Ao preço que o João Soares com o apoio (tácito ou não) da CDU deixou que se valorizassem? É que o princípio da coisa começou com a CML de João Soares e da CDU "autorizar" (não exercendo o direito de preferência) a compra dos terrenos do Parque Mayer por um preço muito baixo. E depois toca de autorizar uma volumetria de construção que valorizou enormente os terrenos.
A CDU sabe, pois não é ingenua, que por muito que não se goste da Bragaparques, o mal está feito e os terrenos valorizados. Nenhum Tribunal dará razão à CML. Só há uma hipótese: pagar à Bragaparques o valor, seja por expropriação ou por permuta, como veio a acontecer. Não mascarem o problema.
Qual é a solução que preconizam? Impedir a Bragaparques de exercer direitos adquiridos sobre o Parque Mayer, atribuídos por João Soares com a conivência (activa ou não) da CDU, expondo a CML a mais um processo, que perderá como o das Torres do Colombo do tempo de Jorge Sampaio, com prejuízos altissimos e ainda por contabilizar para a CML? Ou resolver o problema tentando gastar o menos possível e tendo os menores impactes possíveis para Lisboa, mesmo tendo de engolir o sapo de ter que negociar com a Bragaparques?
É que não basta falar, falar, falar. É preciso agir.
Chega de hipocrisia. Para isso já nos chega o Sá, que o "Zé" se encarregará de julgar.
homem, calma. A solução legal é a mais simples e a mais justa - e seguramente a mais barata: fazer um plano de pormenor da área do Parque e expropriar pelo valor legal a partir da «capacidade construtiva».
A olho, é que não. O homem ganhou milhões sem mexer uma palho - e a CML pagou sem saber se tinha de pagar.
Em Entrecampos cometeu-se o mesmo erro: o homem volta a granhar, provavelmente, porque não foi feito plano e o negócio foi feito mais uma vez a olho, beneficiando o empresário, quese de certeza (dizem-me especcialistas, comparando com as envolventes e a matriz do PDM).
Não há milagres: ninguém pode dispor do património municipal como se de coisa sua se tratasse...
É aí que está o problema: planear primeiro, trocar depois o justo pelo justo. Não à balda.
Só.
Tudo foi feito sem planos de pormenor que dissessem auais as capacidades construtivas do Parque e da Feira.
Bastava isso: planos para se saber o que se estava a permutar...
Assim, a olho, deu bronca.
Por exemplo (e mesmo sem planos), os especialistas da PJ calculam que tenha havido um prejuízo de 40 milhões de euros para a CML.
Planos, meu caro. Planos!
É completamente falacioso o argumento da autorização de João Soares (e do PS)com o apoio da CDU porque não exerceu o direito de preferência. Então, a CML tinha obrigatoriamente de exercer esse direito? A que propósito? Dá jeito? É preciso calma!
Vai ser engraçado é se os tribunais declararem nulo todo o negócio: volta tudo à estaca zero. Ou seja, os terrenos da Feira para a CML ... mas sem feira; o PMayer para a Bragaparques ... he, he, he, este país, realmente, não passa de um sketch de variedades.
Abraço
PF
Pasulo Ferrero, amigo:
Considero esse cenário provável. E desejável. O prejuízo para a CML é muito grande neste negócio tão desejado pela Bragaparques e tão eleogiado por tanta gente.
Mais: no dia seguinte (THE DAY AFTER, mesmo), tudo pode e deve ser reequacionado, mas agora na base de planos que tracem linmhas de orientação equitativa e defendam o erário municipal: verbas e património...
Certo?
Respondendo apenas ao anonimo que fez o comentário dir-lhe-ei que a Camara nao execeu o dirento de preferencias no Parque Mayer porque nao tinha dinheiro para o fazer. No mesmo ano foi necessário exerce-lo para adquirir o Cinema S. Jorge onde havia ja uma autorização de demolição. Entre um terreno onde a Camara podia e ainda pode definr indices de ocupação através de um plano de pormenor e outro em que ja nada havia a fazer a Camara nao teve duvidas e muito bem.
Este post, com os seus vídeos a acompanhar, é uma "ganda malha" deste blog!
Digo isto para, se ainda alguém tinha dúvidas, esclarecer, em definitivo, quais as posições assumidas pelos diversos partidos quanto à questão Parque Mayer/Bragaparques.
É fácil, agora, andar a dizer que o negócio foi mal feito ou que alguém ganhou muito dinheiro. Mas o que interessava era, no momento oportuno, decidir.
E as decisões foram tomadas por todos. Mesmo por aqueles que, agora, se apresentam como cordeiros e amigos dos lisboetas.
Ainda há dúvidas quanto às votações?
Ainda há dúvidas sobre quem sempre manifestou estar contra o negócio?
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