A percentagem de portugueses que recusa a construção de um novo aeroporto subiu face a 2000, quando a questão dividia praticamente a meio as opiniões: 47 por cento dizia-se a favor e 46 contra.
Posições que, de resto, não variam com a preferência política, com socialistas, sociais-democratas e comunistas unânimes na rejeição do projecto. Apenas os votantes centristas das legislativas de 2005 se manifestam abertamente a favor da construção, com 70,6 por cento a considerar que Lisboa precisa de um aeroporto, contra 29,4 a dizer que não.
A maioria rejeita a construção não só porque a Portela é suficiente mas também porque tem um custo muito elevado. Com efeito, 39,7 por cento considera que se trata de um projecto com um “custo muito grande”, enquanto 39,5 refere que “o que há serve bem”. Mais de 10 por cento acha que há outras prioridades e 3,7 acredita que há alternativas mais baratas.
Posições que, de resto, não variam com a preferência política, com socialistas, sociais-democratas e comunistas unânimes na rejeição do projecto. Apenas os votantes centristas das legislativas de 2005 se manifestam abertamente a favor da construção, com 70,6 por cento a considerar que Lisboa precisa de um aeroporto, contra 29,4 a dizer que não.
A maioria rejeita a construção não só porque a Portela é suficiente mas também porque tem um custo muito elevado. Com efeito, 39,7 por cento considera que se trata de um projecto com um “custo muito grande”, enquanto 39,5 refere que “o que há serve bem”. Mais de 10 por cento acha que há outras prioridades e 3,7 acredita que há alternativas mais baratas.
Posições que variam com as preferências políticas dos votantes das últimas eleições legislativas: os que votaram PS inclinam-se mais para o facto de a Portela servir bem (50,7 por cento), enquanto os do PSD afirmam que o custo é muito elevado (39,7 por cento). A preferência por uma localização na Margem Sul é transversal aos partidos políticos. Todos, sem excepção, a defendem.
CM
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