sábado, junho 21, 2008

Se isto não é crise, então o que é «crise»?


Problemas. Problemas. Problemas. A Câmara de Lisboa é uma fábrica de nada se não de problemas. Obra não produz. E talvez, quem sabe?, os problemas advenham exactamente daí: falta de obra feita. Um ano depois, é um zero à esquerda.
Hoje num barco a ondear no Tejo nem sequer houve disposição para gozar o cenário: os problemas ocuparam os espíritos.
A Zona Ribeirinha mudou a face das coisas: de grande fonte de propaganda tornou-se numa grande fonte de complicações.
De facto: 1. Júdice nem tomou posse e já se demitiu da Zona Ribeirinha. (2. Salgado anunciou ontem um passeio de barco esta manhã para ver o Tejo e apresentar projectos. 3. «Querem vantagem política», ainda chegou a dizer Júdice antes de 4. telefonar a Sócrates a demitir-se). Mas depois 5. demitiu-se.
Mas esta crise tem muitos outros contornos.
Os jornais de hoje regurgitam de pormenores de uma crise grave.
O PCP fala de nova crise municipal a propósito do que se passou e continua a passar com a EPUL.
O PS acha que está a terminar o tempo da paciência com uma Câmara que não ata nem desata.
Mais: o Bloco, que tem hostilizado Júdice e que hoje aplaudiu a sua «demissão», também tem problemas com o seu vereador e a colagem deste ao PS. Mas, digo eu: o PS quere-o para quê?
Leia aqui vários artigos sobre estas questões.

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