domingo, julho 06, 2008

Um ano perdido na Câmara de Lisboa, diz Ruben


Ruben de Carvalho, do PCP, afirma que «este ano está muito próximo de ter sido mais um ano perdido» para a Câmara de Lisboa.
«O problema da situação económico-financeira, que esteve no centro da queda da Câmara, continua em rigor na mesma», afirma o vereador comunista, que considera que o plano de saneamento financeiro associado ao pedido de empréstimo «não se fez da forma mais exacta e correcta».
A consequência, afirma, é que se «continuou a estrangular a Câmara do ponto de vista económico e financeiro».
De resto, do que foi feito com «grande pompa», como o plano da zona ribeirinha, resta «uma enorme embrulhada com o Governo central», embora Ruben de Carvalho destaque pela positiva o «acordo a que se chegou com a Administração do Porto para a devolução à cidade das áreas que já não têm fins portuários».
O positivo que se fez - alterar a posição da Câmara sobre o negócio de permuta de terrenos com a Bragaparque, defendendo em tribunal a sua nulidade - não altera o facto de estar «tudo na mesma» na reestruturação do sector empresarial da autarquia ou a integração dos funcionários em situação precária, refere Ruben de Carvalho.
.
E Sá Fernandes?
Ruben de Carvalho, do PCP, diz que Sá Fernandes está «irreconhecível», apontando como exemplo o facto de o vereador do Bloco de Esquerda ter «dito da [empresa muncipal] EPUL o que Mafoma não disse do toucinho», quando Carmona Rodrigues era presidente de Câmara, e há poucos dias se ter abstido na votação das contas da empresa relativas àqueles anos.
» António Costa e as promessas por cumprir
» Sá Fernandes deixou de ser controverso?
.

Sem comentários: