quarta-feira, outubro 01, 2008

Patetice, diz João Soares

Foto: PD

«João Soares classificou como "uma patetice" a controvérsia em torno da atribuição de casas de propriedade da Câmara de Lisboa e referiu que "o primeiro caso" polémico "é de 2004", dois anos depois de ter deixado de ser presidente da Câmara de Lisboa.
"Se há algum assunto que me deixa totalmente tranquilo é esse. Durante os anos que foi presidente da Câmara [entre 1996 e Dezembro de 2001] nunca dormi na casa do presidente da Câmara", reagiu.
Sobre os critérios políticos que orientaram a atribuição de casas de propriedade camarária, João Soares deu a seguinte resposta: "nunca atribui casas a amigalhaços políticos ou a pessoas de gabinetes" da autarquia.
"Mas não há câmara alguma de capital europeia que, por exemplo, não atribua casas ou ateliers a artistas para trabalharem", acrescentou.»

Lusa, hoje

  • J. Soares aproveitou para dar a entender que Costa devia tê-lo defendido: «"Lamento que o meu camarada António Costa diga que apenas responda pelo seu mandato. António Costa está em condições de garantir que, tanto nos meus mandatos como presidente da Câmara, como nos mandatos de Jorge Sampaio, não houve ilegalidades na atribuição de casas", declarou João Soares à agência Lusa.»

2 comentários:

Anónimo disse...

Por acaso, até "cedeu" uma casa de três pisos à ex directora do DAGAI e outra a um dos namorados dela,para além do atelier na Rua da Madalena "Moçambique Cultural"

Anónimo disse...

Como funcionária da Câmara há mais de 30 anos, gostaria que me fosse atribuída a medalha de demérito municipal, Afinal, vim comprar um T2 no Cacém, quando podia ter uma casa igual ou melhor em Lisboa, sem ter que pedir empréstimo ao banco, sem ter que contar os tostões para pagar as mensalidades, sem ter que ir todos os dias no combóio!
Também gostaria de mandar um beijinho ao Batista Bastos, grande defensor da ética, da liberdade, dos pobres e oprimidos (onde é que eu estava quando lhe deram a casinha na estrada da luz??) e que já não vejo desde os tempos em que este intrépido anti-fascista ia às Portas de Santa Antão, por mor da avençazita que recebia da Câmara. O maroto, afinal, comprou uma quintinha em Constância (Vila Poema, cuidado!) e nunca me convidou para uma sardinhada ou para beber um copo...
Vai "anónimo" de castigo, que é para o meu amigo ter o trabalho de descobrir quem sou. Não, não me chamo Maria do Rosário!