quarta-feira, abril 01, 2009

Uma coisa que nunca assinarei é esta

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Já circula petição contra terceira ponte sobre o Tejo - Fonte: Agência Financeira - Publicado há 37 minutos - com concurso previsto dentro de um ano e meio, o acréscimo de entrada de viaturas, que poderá ascender a 30.000 por dia numa Lisboa já saturada de tráfego, é um erro, com consequências no estacionamento já precário, ...
E faço notar a coisa mais simples do mundo: a maior parte do tráfego não será novo mas sim redistribuição do actual, claro.
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2 comentários:

GAC disse...

JC: Existem felizmente poucas coisas em q estamos em desacordo, mas esta é uma delas.
Até hoje continuo á espera de que alguém, responsável pela decisão ou simples aderente, me dê uma justificação plausível para este empreendimento.
Três simples observações para avaliar da boa ou da má fé dos ditos decisores, antes de coisas técnicas:

- Tendo mudado o local do aeroporto, porque é que a ponte se mantém no mesmo sítio de antes?
- Justificam (?) alguns a nova ponte com o TGV. Mas quem decidiu o TGV? E havendo, porque terá que atravessar o rio e não terminar no Barreiro?
- Por que razão M. Lino no dia em que anunciou a "derrota" do aeroporto na Ota, veio "ameaçar" com a imposição da nova ponte, quase como moeda de troca? E das poucas coisas que disse uma delas foi a de que assim havia que pagar grossas indemnizações á Lusoponte pela quebra de receitas?
- Disse um ministro há dias que mais tarde ou mais cedo vai haver portagens para entrar nas grandes cidades. Obviamente para reduzir o fluxo de entrada. Então para quê uma nova ponte se haverá menos carros?
Nem sequer falo dos estudos de tráfego da AML justificativos da ponte, que desconheço. Nem sequer do Amplo debate público que se justificaria. Nem sequer do pico petrolífero e da crise que irá alterar para sempre os nossos hábitos.
Como se repara, tudo pela rama, á balda, com um único fito. Bagalhuça. Enfim, o costume.
Como ando a dizer há 20 anos e cada vez estou mais convicto disso, a solução para a sub urbanidade da Margem Sul está no ganho de importância desta, no ganho de urbanidade, incompatíveis com uma mera passagem do TGV. Está no transporte público rápido, monorail ou bi-rail, com Lisboa e o resto da península e este não precisa de novas pontes. Cabe nas existentes.

Um abraço.

a presença das formigas disse...

"E faço notar a coisa mais simples do mundo: a maior parte do tráfego não será novo mas sim redistribuição do actual, claro."

Informe-se e vai ver que isso não é verdade. Em todo o lado. Uma nova via gera novo tráfego.

Quanto é que se poupava com um túnel ferroviário? Em dinheiro, impacto ambiental, escolha de traçado mais eficiente?