segunda-feira, outubro 19, 2009

País / Resultados / Autárquicas

.
Registo e análise
Talvez não se tenha dado conta. Mas os dados nacionais de recolha de votos pelos vários «quadradinhos» nos boletins de voto permitem conclusões muito interessantes.
Primeiro, o registo dos dados, como o Ministério da Justiça os apresenta, a nível nacional (votação obtida para as câmaras municipais):

PS
37,66%
2083280 votos
918 mandatos
131 (hoje: 132 presidentes de câmara)
.
PPD/PSD
22,95%
1269251
663
116
.
PCP-PEV
9,76%
539716
175
28
.
PPD/PSD.CDS-PP
9,71%
537053
157
19
.
GRUPOS de CIDADÃOS
4,07%
225379
67
7
.
CDS-PP
3,09%
170941
30
1
.
B.E.
3,02%
167063
9
1
.
Agora um comentário: o BE desaparece no final da tabela para a sua verdadeira dimensão local, onde a TV não pesa tanto; o CDS isolado quese não existe; o PSD, mesmo que somados por excesso os 6% de votos que para ele sobrariam nos casos em que foi a votos junto com o CDS, nunca passará dos 28 ou 29%... manifestamente muito pouco, de facto. Têm razão os barões que se perfilam.
A CDU aguentou o impactos da bipolarização que foi determinante em casos pesados como Lisboa. Acrescento: se atentarmos na votação que a CDU obtém para as assembleias de freguesia, verificamos: a) que a percentagem se cifra nos 11%; b) que o número de votos sobre perto de 70 000.
O PS fica bem mas muito longe da maioria absoluta dos votos nas Locais que almejava ainda não há seis meses.
Os grupos de cidadãos (julgo que se incluem aqui os independentes de vários tipos) marcam já( ou ainda só?) 4 e tal por cento. É pouco.
.

1 comentário:

Anónimo disse...

O PCP perdeu Sines e a Marinha Grande, por bipolarização?

Perdeu Beja por bipolarização?

Perdeu em Lisboa as juntas de freguesia de Ajuda de Alcantara de Santiago por bipolarização?

E muitos outros casos poderiamos trazer ao debate.

Perdeu essas Camaras e Juntas, nuns casos porque quis obrigar a demitirem-se autarcas pertigiados e estes não aceitaram.

Em Lisboa porque muito eleitorado não entendeu as alianças nas juntas de Freguesia com o PSD.