quinta-feira, novembro 23, 2006

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Lisboa
Afirma Paula Teixeira da Cruz
Nogueira Pinto afastou-se do PSD e aproxima-se do PS
Ana Henriques, «Público», hoje, a propósito da entrevista com Paula Teixeira da Cruz: «Não há motivo para eleições antecipadas na Câmara de Lisboa / Elogia Carmona Rodrigues e nega ter a ambição de ocupar o seu lugar, como dizem os seus adversários no PSD. O partido está unido, apesar da multiplicação de situações que mostram o contrário. O ónus da ruptura da coligação pertence a Maria José Nogueira Pinto, que "inventou episódios" para justificar o seu afastamento táctico dos sociais-democratas». E, no fim, esta pergunta e resposta:
«- Ambiciona ser presidente da câmara? E do partido?
- Se tivesse ambições do tipo que alguns me imputam já tinha tido oportunidade. Tenho uma profundíssima realização profissional e nunca exercerei um cargo incompatível com isso.»
Sobre eventuais eleições antecipadas:
«- Descarta o cenário de eleições antecipadas?
- Do ponto de vista quer legal quer político não há motivo. Não vale a pena procurar cenários desestabilizadores.»
Sobre o PSD na CML:
«Temos presidente e temos equipa».

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5 comentários:

José Carlos Mendes disse...

Ver tb o post seguinte, sobre a alegada aproximação de MJNP ao PS.

Anónimo disse...

o Sr. Carmona Rodrigues, não disse também umas coisas assim parecidas quando o Sr. Santana Lopes era presidente?

Anónimo disse...

Há muito laranjinha a chuchar avenças na teta municipal, é o que é. rupturas? tá quieto...

Anónimo disse...

"Nem tudo o que balança cai, nem tudo o que luz é ouro" ...

Acerca do despesismo que não é incolor, ninguém ignorará a pesada hierarquia que existe e persiste na CML. Ninguém ignora que um prosaico pedido de alteração de férias ou algo que se assemelhe em importância rasteira, percorre toda a hierarquia, desde o/a Chefe de Divisão de…/Chefe de Departamento de…/ Director Municipal de …, todos eles com viatura, telemóvel, cartão de crédito, etc. Questiono: porquê? Que bem emana deles, para que tal se justifique?
Para alem desta pesada hierarquia, e contrariando a desburocratizarão “inovou-se” criando-se uma outra figura: a do Coordenador. Quem são? Quantos são? Onde estão? O que fazem? Há os de fora e há os de dentro.
Quanto custam à edilidade os de fora? Não será esta excessiva hierarquia a prova provada da ineficácia do sistema? Ou a própria ineficácia do sistema? Não será este status quo, um dos grandes responsáveis da delapidação do erário camarário?

Anónimo disse...

“... e se de repente eu lhe oferecer flores isso é impulse?” Quem não se lembra?
...e se de repente eu lhe disser que há uma Divisão, onde funcionário(a)s contratados passam o dia a navegar na Internet, isso é mentira, ou má gestão?!...