Casa Fernando Pessoa
A continuidade e a dinâmica são asseguradas pelo novo dirigente: Francisco José Viegas. Mais um de luxo. Vamos ver onde param as modas.
Embargo
A obra do Pão de Açúcar, em Alcântara, está embargada. Mas continuou, nas calmas. Ninguém vê. Ninguém quer ver.
EPUL
Os negócios da EPUL com a CML são do melhor. Exemplo: a CML, há uns anos, entregou gratuitamente à EPUL um local para sede. Hoje, a EPUL vem dizer assim: queríamos construir aqui, mas como não se pode, tomem lá isto que nós avaliamos em tanto, e dêem-nos ali aquilo, onde se pode construir o equivalente à nossa avaliação deste terreno que nos deram há anos. Se não derem aquele outro local em troca, então dêem-nos x milhões de euros que é o valor da nossa avaliação do local que há uns anos nos deram. Prece pescadinha de rabo na boca, mas é muito mais do que isso: é uma verdadeira mina. Dir-me-ão: mas porquê tanta complicação: a EPUL não é da CML? Mais ou menos. Mas o problema é que as contas nunca se fazem e só a CML é que desembolsa para a EPUL. Em oito anos de CML nunca vi o dinheiro escorrer da EPUL para a CML!!!
Registos diversos
Belicista – Sousa Tavares, de vez em quando, perde a tramontana. Então não foi ontem à TVI apelar a que Israel volte a bombardear o Irão, já que «o Ocidente não é capaz»?
Super-boys – Não fora o PS e quem seriam António Vitorino, Pina Moura e outros? Mas são. Vitorino trata da vidinha em grande e ainda o lambem todo. Pina, é o que se vê: da Economia com «leis» favoráveis à Iberdrola para a administração da empresa, e ao mesmo tempo deputado – sempre há a imunidade e o prestígio... E ao mesmo tempo consultar de bancos junto com Tavares, ministro de Cavaco: o centrão de tachos no seu melhor... E agora Mexia, ministro de Santana, para a EDP. Ganda rapaziada, não tenha dúvidas.E há os futuros super-boys. O actual ministro das Finanças, por exemplo, com esta das reformas sem dinheiro dentro de 10 anos, já tem lugar assegurado nas seguradoras do ramo. Tiro e queda! E quem lhe agradece é Cavaco.
Santana – No seu melhor, Santana Lopes, na SIC-Notícias. Vinga-se de há um ano. E inventa uma nova expressão de Direito Constitucional: «sarilhos institucionais»: é o que vai haver, se Cavaco for eleito - disse ele.
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