«(…) a intervenção da generalidade dos média teve como traço marcante o silenciamento ou o mau tratamento da campanha da CDU – de tal forma que quem tivesse apenas como fonte de informação esses média ficaria a pensar que a CDU não fez campanha eleitoral...
Outra linha de trabalho dos média dominantes foi a utilização das sondagens de opinião como elementos de influenciação do voto, recorrendo à habitual cegada em três actos: primeiro, os analistas de serviço opinam sobre quem vai ganhar e sobre as posições das restantes forças; essas opiniões são profusamente difundidas até se transformarem de opinião publicada em opinião pública; finalmente, as sondagens confirmam a opinião primeira dos analistas... Quando os objectivos dos encomendadores dessas sondagens divergem, acontece que duas sondagens publicadas no mesmo dia dão resultados contraditórios, opostos até. Quando assim é, logo alguém se apressa a explicar cientificamente as contradições - e está salva a credibilidade das sondagens.
A forma como foram tratados os candidatos ditos independentes, é também exemplar da prática mediática em voga. O ataque indiscriminado aos partidos e a valorização fraudulenta de supostas independências - representadas por independentes que só o são porque os partidos respectivos não os apoiaram – constituíram o essencial da intervenção desses candidatos e inserem-se na perigosa ofensiva em curso visando a descaracterização do regime democrático».
Avante!, hoje
Outra linha de trabalho dos média dominantes foi a utilização das sondagens de opinião como elementos de influenciação do voto, recorrendo à habitual cegada em três actos: primeiro, os analistas de serviço opinam sobre quem vai ganhar e sobre as posições das restantes forças; essas opiniões são profusamente difundidas até se transformarem de opinião publicada em opinião pública; finalmente, as sondagens confirmam a opinião primeira dos analistas... Quando os objectivos dos encomendadores dessas sondagens divergem, acontece que duas sondagens publicadas no mesmo dia dão resultados contraditórios, opostos até. Quando assim é, logo alguém se apressa a explicar cientificamente as contradições - e está salva a credibilidade das sondagens.
A forma como foram tratados os candidatos ditos independentes, é também exemplar da prática mediática em voga. O ataque indiscriminado aos partidos e a valorização fraudulenta de supostas independências - representadas por independentes que só o são porque os partidos respectivos não os apoiaram – constituíram o essencial da intervenção desses candidatos e inserem-se na perigosa ofensiva em curso visando a descaracterização do regime democrático».
Avante!, hoje
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