quinta-feira, julho 26, 2007

Bibliotecas da CML: Sindicato vai para tribunal

Foto: Palácio Galveias, Biblioteca Central, Campo Pequeno

Quer os horários quer o modelo de funcionamento das bibliotecas municipais de Lisboa estão a ser implementados em ilegalidade. O Sindicato dos Trabalhadores do Muncípio de Lisboa (STML) decidiu por isso levar o caso a tribunal a fim de pedir a suspensão destas medidas.

O caso é citado numa nota distribuída pelo organismo sindoical a todos os trabalhadores do sector já esta semana. Muitos trabalhadores tinham contestado as decisões em causa, mas sem resultado. As mesmas foram de modo abrupto comunicadas aos trabalhadores pelo director municipal há alguns meses e estão em vigor desde então, com geral insatisfação.

7 comentários:

Anónimo disse...

Director Municipal de Cultura da C.M.Lisboa.
Exmº.Sr.Dr.Rui Pereira
Este é o director municipal mais imcompetente que apareceu na cml.
O motorista tem a viatura municipal durante os dias da semana e á 6ª feira tem de entregá-la ao Sr. Director para seu uso pessoal ao fim-de-semana.Colocou a sua Esposa num cargo elevado da empresa Municipal EGEAC que depende da sua gestão.
Como se não bastá-se chamou para o seu gabinete sito na Casa dos Bicos a sua cunhada ( irmã de sua Esposa )para sua acessora a ganhar á volta de 2000€.Entretanto os funcionários das bibliotecas e arquivos ao fim-de-semana teem de abandonar os seus lares e familias para assegurar os serviços e terem como renumeração dias de trabalho considerado trabalho normal.
Eu considero tudo isto um roubo aos funcionários .
E o Dr Rui Pereira anda a passear com o carro Municipal ...tudo isto pago com o dinheiro dos contribuintes...

Anónimo disse...

MAS QUE COISA SERÁ CASO UNICO?TANTO EM VEREAÇOES ANTERIORES VOMO AS QUE VIEREM O MAL CONTINUARÁ
....CHAMO A ISTO MÁFIA

Anónimo disse...

O "Assalto" ao Palácio dos Marqueses de Tancos e à Companhia de Dança de Lisboa - Produzido pela EGEAC/Amaral Lopes, sob Direcção do Exmº.Sr.Dr.Rui Pereira, com a cobertura do Presidente da CML e da sua Vereadora da Cultura.

Anónimo disse...

O "Assalto" ao Palácio dos Marqueses de Tancos e à Companhia de Dança de Lisboa - Produzido pela EGEAC/Amaral Lopes, sob Direcção do Exmº.Sr.Dr.Rui Pereira, com a cobertura do Presidente da CML e da sua Vereadora da Cultura.

Anónimo disse...

Hoje, dia 29 de Fevereiro 07, começou a Campanha Eleitoral para as Eleições 2009 para a CML.
2o anos da TSF e espaço para entrevista destinada a promover de forma desigual um dos candidatos!
Atenção a esta rádio!

Anónimo disse...

Abaixo assinado contra a tentativa de extinção da Companhia de Dança de Lisboa e a favor de regresso da CDL à situação anterior a 29.11-07
http://www.PetitionOnline.com/NdespCDL/petition.html

Artigo de Opinião

Público – Local – 29.12.07

Uns dançam...Outros não

José Manuel Oliveira

A Companhia de Dança de Lisboa(CDL), de que sou fundador e director, tem estado sediada desde 1987, no Palácio dos Marqueses de Tancos propriedade da Câmara Municipal de Lisboa(CML). Para tal, foi assinado um Protocolo que é válido, pelo menos, até 2013.
Neste local e a partir dele a CDL tem desenvolvido, com os seus bailarinos e demais colaboradores, intensa actividade tanto no País como no Estrangeiro, e promovido o ensino da dança junto das populações limítrofes, actividades objecto de largo reconhecimento.
Ao mesmo tempo, para além do apoio camarário na cedência do local, recolheu alguns subsídios de outras instituições oficiais e privadas, conhecedoras da sua actividade, mas claramente desproporcionais para os objectivos do trabalho desenvolvido.
Recordo que o edifício estava em completa ruína e que foi com o sacrifício de bens pessoais que logramos dar–lhe utilidade e transforma–lo num local de arte e ensino.
Cabe referir a opinião do Professor José Augusto França, na primeira, em 1996, de muitas visitas ao espaço ocupado pela CDL, ...” deixo ficar estas impressões de grande apreço pela notável operação de salvamento que empreendeu no Palácio Tancos .... e que está tendo justificação cultural activa nos trabalhos da sua companhia de dança ... para bem das manifestações desta arte num país de pequenas histórias que (espero ! )em vão o tentam prejudicar.”....

A CML sabe, e tem obrigação de saber, que quando cedeu aquele espaço à CDL encontrava-se instalado no edifício, ocupando as salas, “Carlos Botelho”(Residência do pintor e família e seu Atelier da Costa do Castelo), um indivíduo que se intitulava guarda do palácio e que vivia em condições de grande miséria recolhendo lixo e depositando-o nas instalações. Sabe e tem obrigação de saber que a CDL tudo fez para o desalojar e que chegou mesmo a ser encaminhado para serviços sociais do Gabinete da Mouraria da CML,
para que fosse instalado num lar e o espaço que foi de Carlos
Botelho fosse, conforme proposta da CDL, uma vez reabilitado,
lugar de homenagem ao grande Pintor de Lisboa a
abrir em Lisboa 94, capital europeia da cultura.

Apesar de tudo isto, a autarquia, numa estranha forma de avaliar a cultura e o serviço público, achou por bem manter a sua presença junta á actividade da dança e ignorar o nosso projecto para o referido lugar.
Ao longo de vinte anos, recebemos no Espaço / Sede da Companhia alguns vereadores, técnicos municipais e o Arquitecto das Empresas EBHAL / EGEAC, em 2006 o actual Vereador dos Espaços Verdes, com particular destaque para os últimos anos que a uníssono, reconheciam a necessidade de se criarem melhores condições para a nossa actividade que teriam de passar pela libertação do espaço ocupado pelo referido senhor.

Na sequência das incongruências, atropelos e desvios que caracterizaram e todos conhecemos, da actividade camarária, em inícios de 2006, aberta a “crise”, pelo então vereador da cultura que recorre a todo tipo de calúnias para forçar o despejo. Caso a resposta, no quadro de audiência prévia, ao contrário do que o mesmo pretendia, não fosse concludente o edifício seria de imediato colocado à venda em hasta pública.
0ito meses depois, na sequência do afastamento do Vice –
Presidente, que tendo aceite a resposta da CDL, encerrou o
assunto, o mesmo Vereador volta a propor o despejo, sugerindo
o espaço ocupado pela CDL para o futuro vereador da
cultura!... Sendo notificados a 15 de Junho, em plena Campanha
pré–eleitoral. Apresentado requerimento, devidamente
fundamentado, à Comissão Administrativa foi o mesmo
indeferido.
Afinal, fica-se sem saber que seja o conteúdo do interesse
público.
Traduz-se ele na necessidade de venda em hasta pública ou a
instalação de serviços da Câmara?
Certamente ciente da insustentabilidade de tal alegação a
entidade despejante vem lançar mão de supostas violações do
acordo por conduta imputável à CDL. Porém, nenhum
dos factos narrados no projecto de decisão (e que
constam também do processo) correspondem à verdade.
Entretanto, em Junho de 2007, a exemplo de outras campanhas, foram convidados todos os candidatos às eleições intercalares para a CML só um dos candidatos, não eleito, nos honrou com
a sua visita.
Eleito o actual executivo de imediato dirigimos ao Senhor Presidente e Vereadores, novo Requerimento e convites para uma visita à CDL, sendo na ocasião apresentado um projecto que envolveria as crianças e seus Professores das Escolas Municipais do Ensino Básico da CML. Nem visitas, nem qualquer resposta. Tomamos, entretanto, conhecimento que se preparava uma reunião conjunta com os Vereadores, das Finanças e da Cultura.
No sentido de dar a conhecer a verdade dos factos reiteramos por e-mail e via telefone estes convites, Continuando sem qualquer resposta ou prevista reunião, recebemos a 09.11.07, notificação para despejo coercivo em 21.11.07, sem qualquer fundamento.
Contactados o Gabinete do Presidente da CML e os Vereadores eleitos e em simultâneo a Presidente da Assembleia Municipal(AM) e Grupos de Deputados Municipais de todos os partidos foi, pelo Grupo Municipal do PCP, apresentada na AM de 20.11.07, a seguinte Recomendação;
1. Suspender o processo de despejo da Companhia de Dança de Lisboa;
2. Estudar, com a direcção da Companhia a cedência de um espaço municipal alternativo que salvaguarde a continuação da sua actividade.
Aprovada por maioria. Votos a favor: PCP, PEV, BE; Abstenção: 1 deputado do PSD; votos contra: PS.
Para nós, encontrando-nos a aguardar o início das conversações, somos surpreendidos pelo assalto de 29.11.07. Para quê dialogar se, com recurso à força, se pode obter aquilo que se pretende!..

Curiosamente a mesma Imprensa de sempre – TV e alguns jornais adeptos da “causa” do poder distorcem a verdade e desmobilizam a sensibilidade pública, recorrendo a imagens, da habitação do idoso, prática bem conhecida de todos. Outros jornalistas foram impedidos de relatar factos e verdades, restando uma parte que fica por ouvir. O uso da força, esconde sempre a fraqueza da falta de razão.
Neste momento, o referido “idoso” encontra-se devidamente acompanhado, numa atitude louvável e humana da autarquia, enquanto os profissionais da dança são jogados ao lixo como instrumento daninho e não recomendável. A residência da CDL com o gás canalizado, foi imediatamente despejada de todos os seus haveres, incluindo as garrafas que se encontravam no pátio. A moradia do lixeiro continua intacta, essa sim com “fritadeiras com fios eléctricos descarnados” e com botijas de gás à mistura com o lixo. E foram estas “as razões” para o despejo da CDL!...

Mal vai quem assim decide sobre os interesses culturais da população.
O único pecado da CDL é ter optado por ser um projecto artístico / cultural independente, privilegiando o amor pela prática e ensino da Dança e criação de espectáculos, como os do repertório actual, destinados a divulgar a cultura portuguesa, aquém e além fronteiras, como elemento essencial numa sociedade tão desprotegida como carente.
Neste final do ano, após 23 anos de trabalho, nem numas ruínas
camarárias a Companhia de Dança de Lisboa poderá servir a
população para que foi criada. É público e notório que a
actividade desta Companhia é de relevante interesse público no
contexto da cultura portuguesa, no âmbito da dança, pela
formação que faz, de público e interpretes, pelas criações que
exibe, pelo prestígio que lhe é reconhecido em Portugal
e no estrangeiro.

A negociação que legitimamente aguardávamos e continuamos a aguardar, com a CML, não aconteceu, ainda, porque isso implicará que as duas partes não poderão deixar de ter em atenção os direitos e deveres e prática de cada uma das entidades envolvidas. Uns, caso da CML, colocaram o edifício, entre 1981 e 1986 no limiar da derrocada e mantiveram no local, ao revés dos alertas da outra parte, o citado idoso, usado agora para justificar o injustificável. A CDL que travou a degradação do edifício, requalificando a zona envolvente, restituindo-lhe a dignidade e prestigiando-o com a sua actividade artística e cultural. Em simultâneo, viu dificultada a apresentação aos lisboetas dos seus espectáculos, uma vez que lhe foi cortado o acesso aos Teatros Municipais e deixou, também de ter acesso aos apoios estatais, com uma honrosa excepção para o ano de 2002, para de imediato ser discriminada pelo Júri dos Concursos do MC. Em Julho do corrente ano o Acórdão do STA, é-nos favorável, Recurso interposto contra a homologação do SEC em 2003, por coincidência ou não, é ele quem enquanto Vereador da Cultura da CML abre a referida crise em 2006.
Ignorando todos os contactos, visando esclarecer o essencial do processo, o uso da força e a distorção da verdade, com recurso aos média, foi a opção da CML.

A bem da verdade e o do futuro da cidade de Lisboa, vamos insistir para que o bom senso prevaleça e seja respeitado o ponto dois da Recomendação, democraticamente aprovada pela Assembleia Municipal de Lisboa e sejam restabelecidas, no imediato, Janeiro de 2008, as condições dignas de funcionamento da CDL e da sua Escola.


José Manuel Oliveira
Director e fundador da Companhia de Dança de Lisboa
www.cidadevirtual.pt/cdl

Anónimo disse...

http://www.petitiononline.com/np58ue/petition.html



Para quê um novo Museu Nacional dos Coches ? / Why do we need a new National Coach Museum in Portugal?

View Current Signatures - Sign the Petition

To: Presidente da República Portuguesa
Sua Excelência o Senhor Presidente da República Portuguesa
Professor Doutor Anibal Cavaco Silva

O Museu Nacional dos Coches conserva e expõe no ambiente requintado do antigo Picadeiro Real uma excepcional colecção de viaturas reais do século XVII aos finais do século XIX.
Considerada a mais notável colecção do mundo do seu género permite ao visitante compreender não só a evolução técnica dos transportes de tracção animal como acompanhar as mudanças de gosto manifestadas nas artes decorativas tão bem expressas na ornamentação das viaturas.

O Museu Nacional dos Coches é um dos museus mais visitados de Portugal e o mais visitado da cidade de Lisboa e aos visitantes portugueses e estrangeiros não é indiferente a dignidade e o ambiente que lhe conferem a qualidade do espaço actual.

Os abaixo assinados requerem a V.Exa. intervenção no sentido da manutenção do actual espaço e investimento do montante destinado ao novo projecto a favor de museus e outras instituições nacionais, como tribunais, escolas e centros de saúde.

His Excellency Anibal Cavaco Silva
President of the Portuguese Republic

Mr. President,

The National Coach Museum houses and exhibits, under the exquisite ambiance of the old Royal Riding Arena of Belém Palace, an exceptional collection of ceremonial vehicles from the Royal Family, dating from the 17th Century to the late 19th Century.
Considered the most remarkable collection in the world of this kind, it allows the visitor to follow both the technical evolution of animal pulled transport and the changes of taste expressed in the decorative arts and vehicle ornaments.
The National Coach Museum is one of the most visited museums in Portugal and certainly the most visited in Lisbon and, to the Portuguese and foreign visitors it is not indifferent the dignity and quality of the environment of the current space.
The undersigned request His Excellency intervention in order to keep the current space and level of investment destined to the new project in favor of national museums and other national institutions, as courts, schools and health centers .

Sincerely,

The Undersigned