segunda-feira, julho 23, 2007

Radares e verbas


Não será demais? 320 mil euros em multas em poucos dias (cerca de uma semana) de funcionamento dos radares... isto, só a parte da CML. No total, a soma já irá em mais de um milhão de euros. Digo-lhes: é uma fonte de receita inesgotável. Uma mina. E a CA não tem pudor nisso...

4 comentários:

Anónimo disse...

Pura demagogia... Típica de quem inventou este número. É evidente que parte das multas não será cobrado (como já disseram os tribunais) e as pessoas vão começar a respeitar os limites (mesmo que estupidos).

Anónimo disse...

Se alguém me poder esclarecer, aqui o T agradece.
Por que raio parte das receitas das multas vão para a CML? Esta é a minha ignorância.
T

Anónimo disse...

A questão de facto parece-me mal posta. Serao os radares (dissuasores ou fiscalizadores) que sao uma mina ou a irresponsabilidade e incumprimento da lei pelos automobilistas é que é. Realmente chegámos ao cumulo. Pensava que o cumprimento da lei era sempre positivo mas pelos vistos há uns incumprimentos que sao muito correctos. Certamente que qd as pessoas começarem a receber as cartitas das multas terão esta atitude tao portuguesa de depois de andarem a 100 (repare-se 120 na 2ª circular foi ja detectado) passarãom todos a andar a 40. Ainda que o Sindicato ja tenha feito o favor de fazer saber que o melhor é ir para tribunal pois muitas das multas poderao prescrever, atitude diga-se muito digna . Parabéns! Portugal e os nossos sindicatos no seu melhor.

Anónimo disse...

Quando uma Lei é irresponsável, cumpre-me a obrigação moral de lhe desobedecer e arcar com as consequências até que a Lei mude. Ponto.

Dito isto, há zonas de Lisboa, em que andar a 40/50 KM/h é um risco elevadíssimo de incidentes automóveis pela "baixa velocidade" e outros onde é um risco para pessoas e automóveis ultrapassar esta velocidade. É esta questão de bom senso ("good judgement", como diriam outros), que falta aplicar decentemente. Ainda ninguém que convenceu do porquê dos radares naqueles locais e com aqueles limites. Não há um único estudo técnico/científico sobre o assunto que se possa consultar, estudar, contrariar (como qualoquer outro em ciência), nem qualquer outro suporte de carácter político que sustente a decisão.

Assim se transforma uma potencial boa ideia numa "feira de vaidades" e "show off" mediático.

É a polítiquice que temos no seu melhor. Mais uma "feirinha"...

Alface