Correia da Fonseca diz que as televisões fizeram tudo para que a abstenção fosse muito grande. Diz ele, no «NA» on line: «A pejoração da “política” e dos “políticos”, aliás herança do fascismo salazarista mais castiço, é uma linha de propaganda de todas as forças de extrema-direita nos quatro cantos do mundo, como se sabe, os nazi-fascistas, afins, similares e correlativos, não fazem política e até se dispõem a impedir que quaisquer outros a façam: eles tratem de tudo. Por outro lado, o poder financeiro e grande-empresarial tem sempre todo o interesse em manter o poder político, seu efectivo servidor, debaixo de fogo mediático, não vá ele supor que manda ou pode mandar. Como bem se entende, a promoção da abstenção vai também no sentido de desacreditar a política, pois presume não apenas que não há por onde escolher mas também que o tão dificilmente conquistado direito de voto, facto eminentemente político, não vale o sacrifício de duas horas de praia».
Sabemos que não foi só a praia. Nem Lisboa está assim tão cheia de residentes «praiantes», dizem-me. E não serão os jornalistas tanto assim os maus da fita. Mas, de resto, concordo com a análise de CF.
Sabemos que não foi só a praia. Nem Lisboa está assim tão cheia de residentes «praiantes», dizem-me. E não serão os jornalistas tanto assim os maus da fita. Mas, de resto, concordo com a análise de CF.
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