sábado, outubro 20, 2007

Até ele?

Entre amigos, quantas vezes o dizemos? Quem é que ainda nunca disse meio no gozo meio a sério que «esta coisa deve estar sob escuta» quando os telefones fazem aqueles estalidos que todos conhecemos? Mas o próprio Pinto Monteiro? Oh, diabo.
Ele diz hoje no 'Sol' que acha que tem um telefone sob escuta porque faz uns barulhos estranhos. Oh, diabo!
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Actualização
No sábado, no domingo e hoje, nos jornais, tem sido um sururu com estas declarações sobre escutas e com aquela coisa dos duques e viscondes da casa que orienta... É preciso não conhecer Pinto Monteiro e a malta do seu tempo desde Porto de Ovelha (nascimento e até à primária) e Sabugal (4 anos de escola primária - o mesmo Professor Cavaleiro que marcou a nossa meninice e os nossos examos principais da época) até à Guarda (7 anos: Liceu), mas sobretudo Coimbra (5 anos: Direito)... é preciso nem imaginar a vivência que ele teve na minha região (como estudante e depois disso)... para estar com interpretações destas. Pinto Monteiro sabe do que fala, nós sabemos do que ele fala. Não estávamos era à espera de que alguém não tivesse mesmo medo de nada e falasse abertamente como só aquela geração daquela zona sabe falar quando quer e está segura do que se passa...
Passei a minha meninice a ouvir falar do Pinto Monteiro e das suas peripécias, sobretudo da boca de um primo meu, seu companheiro de muitas «jornadas» de vivências diversificadas (digamos assim). Sei que arrojo e coragem não lhes faltava mesmo...

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