segunda-feira, junho 02, 2008

Colectividades querem Museu vivo no Pavilhão de Portugal

No sábado, na festa do 84º aniversário da Confederação das Colectividades, houve várias novidades. Eis uma delas:

«Augusto Flor deixou para reflexão futura, a possibilidade do voluntariado associativo e benévolo poder vir a ser considerado como valor social e económico. Fez ainda a uma proposta que se transcreve na íntegra:

“Quanto à proposta, ela tem algo de sonhador, quase utópico, mas não pode deixar de ser considerada. O Associativismo Popular, as colectividades de Cultura, Recreio e Desporto, disseminadas pelo nosso País, contam-se por mais de 17.000. Têm um património incalculável. Só a Confederação tem mais de 2.500 peças e objectos, mais de 250.000 documentos que retratam em parte a Historia deste movimento. Todo este património, pertence, naturalmente, a cada uma das instituições. Mas, como em muitos outros casos, só com a sistematização e centralização de todo este vasto património, é possível ter a ideia do valor histórico, sociológico, antropológico e até económico deste movimento. Para tal é necessário um espaço amplo onde este património respire e possa ser desfrutado por todos. È necessário que este património seja enriquecido com actividades permanentes e regulares onde cada expressão do associativismo popular possa manifestar todo o seu esplendor. Esse lugar existe. Esse Lugar é o Pavilhão de Portugal onde há 10 anos atrás foi exposta a Cultura Portuguesa com o incontornável e indispensável contributo do associativismo popular”.»

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