Prostituição política: vender a presença física, o silêncio cirúrgico e a palavra de apoio por troca de alegados favores presumidos

Para que não me processem, tenho de escrever coisas complicadas como estas do título. O que me apetecia e não posso escrever é que (isto anda-me aqui atravessado há dias e dias) pessoas como estas são verdadeiras prostitutas do regime. E com bem menor dignidade: nem sequer se assumem; pelo contrário: mostram-se enquadrados em ambientes de Estado e de alto gabarito. Podia até dizer: prostitutas de luxo. Só que estes não acabam na Judiciária: eles é que acabam com a Judiciária...

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Há mais exemplos. Mas estes três, pela visibilidade (= influência política = lugar cimeiro dos privilégios do Estado) tornaram-se eminências pardas do regime e actuam como tal sem pudor. Os seus casos chegam para demonstrar o ponto.

José Miguel Júdice entregou-se a Sócrates de corpo e alma e, mesmo quando bateu com a porta, fê-lo salvaguardando a posição (e a sua relação) com Sócrates... Nem é por causa dos seus interesses: é mais os dos clientes lá do escritório, tudo malta da pesada...

Jorge Coelho é o que é. Mota Engil, passados vários... processos adiados até que prescrevam - segundo se lê por aí... Que bom.

Dias Loureiro preside ao BPN. Uma caixa de problemas. Precisa de Sócrates para sobreviver até que o PSD lá chegue outra vez. E vai de se emocionar no lançamento do livro que é uma biografia não autorizada baseada numa entrevista feita para este efeito. O outro, então, quase chorava...(coitadinho, é tão sensível).

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My God!

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