A realidade da CML é muito complexa. Vamos por partes. Antes de mais, vejam bem a candura deste anjinho. Dêem atenção só ao espírito do bicho: «Eu não fiz nada, eu fui sempre tão bonzinho, mas todos me perseguem e me atacam, eu sou sossegadinho, vocês é que são uns malandors, eu sou como aquele bébé a quem todos queriam dar pontapés no berço».
Para mim, estes tipos são o protótipo da aplicação do princípio de Peter (máxima incompetência, máximo poderzinho) em conjunto com aquela máxima popular: poderes pequeninos mais incompetência e frustração mais ambição partidária junto com uma boa dose de espírito mafioso - é certo e seguro que dá nisto: eses tipos no poder e o erário público a ser desbaratado.
É que na CML não houve só um: esta é uma espécie que com Santana proliferou e se reproduziu intensamente.
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(Nota - Duas chamadas de atenção e um comentário metade razoável, metade idiota fizeram-me alterar a forma que tinha adoptado em dois textos - este, o editorial do LL, e o artigo do Cidade das Colinas sobre a mesmíssima matéria. Sanei alguns desvios que podiam desviar a atenção do essencial, o político, para o acessório, o pessoal. A bem da qualidade e da eficácia da análise política...)
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