quinta-feira, julho 05, 2007

A campanha da CDU em Lisboa


CDU debateu "Vidas(s) e Cultura(s)"
Realizou-se, nesta quarta-feira, no Hotel Sofitel, um debate sobre o património cultural de Lisboa. Um vídeo produzido por Helena Alves lançou a discussão sobre "Vida(s) e Cultura(s) na qual estiveram vários candidatos da CDU. Ruben de Carvalho, Alice Vieira, Filipe Diniz, Tiago Saraiva e Abdissa Gamada reafirmaram a necessidade de se dar mais força à CDU para que se defenda melhor a cultura, o património e a vida dos lisboetas (site).

Lisboa precisa da CDU
Assegurar uma gestão de esquerda
Com os olhos postos nas eleições de 15 de Julho, Jerónimo de Sousa acentuou no comício da Aula Magna que Lisboa «precisa da CDU, do seu trabalho, do seu conhecimento e amor à cidade».
As eleições intercalares do próximo dia 15 de Julho – expressão e consequência da ingovernabilidade para que foi arrastado o município de Lisboa em resultado das políticas e opções de direita na autarquia – constituem uma importante batalha política e uma oportunidade para assegurar uma gestão democrática e de esquerda para a cidade.
É por isso, recordou o secretário-geral do PCP, que a queda da Câmara de Lisboa e a convocação destas eleições «é inseparável da profunda crise municipal e da falência do projecto da direita – contando nas matérias e questões decisivas com a conivência ou o apoio do PS – que ao longo de seis anos deixou degradar a vida e o ambiente urbano da cidade, entregou Lisboa à especulação imobiliária, degradou a estrutura dos serviços municipais e conduziu a capital do País a uma situação de total decredibilização política». (…) («Avante!»)

Peças na edição de hoje do «Avante!»:

1
Comício da CDU na Aula Magna
Solução alternativa para Lisboa
Na maior iniciativa realizada pela CDU, Jerónimo de Sousa acusou o PS de fazer parte dos problemas e não das soluções para Lisboa, e pediu aos eleitores «um voto de protesto» ao Governo.
2
Lisboa precisa da CDU
Assegurar uma gestão de esquerda
Com os olhos postos nas eleições de 15 de Julho, Jerónimo de Sousa acentuou no comício da Aula Magna que Lisboa «precisa da CDU, do seu trabalho, do seu conhecimento e amor à cidade».
3
CDU apresenta propostas para os reformados
Política de direita agrava vida dos lisboetas
Nos últimos seis anos, a maioria PSD/CDS-PP, com o apoio do PS e do BE, em momentos decisivos, conduziu a Câmara de Lisboa a uma gravíssima situação, lesiva dos interesses da cidade e da sua população, levando à queda do executivo e à convocação de eleições antecipadas.
4
Propostas para a segurança dos lisboetas
CDU acusa PS pela insegurança da cidade
A CDU apresentou as suas propostas relativamente à segurança em Lisboa. Em declaração temática, a coligação responsabilizou o Governo pela insegurança na cidade.
Pelo direito a habitação condigna
5
CDU foi importante na erradicação das barracas
Em Lisboa, entre 1990 e 1996, no âmbito dos programas de habitação social, foram construídos dez mil fogos. «Em 12 anos que o PCP esteve no poder na Câmara foram construídos cerca de 20 mil fogos, número muito superior aos construídos nos anos anteriores», informa, em declaração sobre os bairros municipais, a CDU.
6
Centro de Medicina do Trabalho da CML
Ruben de Carvalho exige planificação
Ruben de Carvalho criticou, na passada semana, a localização do Centro de Medicina do Trabalho da Câmara de Lisboa, considerando que a instalação do serviço nas Olaias demonstra «os critérios de gestão» do município.
(In Avante!)

Ruben de Carvalho defende que reabilitação
do património é inseparável das pessoas
O cabeça-de-lista do CDU defendeu que a reabilitação de habitações e património cultural é inseparável das pessoas e que é essencial manter o perfil das populações
Num debate organizado pela direcção da Organização Regional de Lisboa do PCP, Ruben de Carvalho criticou as «profundas alterações da realidade urbana» nas operações de reabilitação feitas pela maioria de direita nos últimos sete anos (Sol).

Parque Mayer
Ruben de Carvalho, ex-vereador e cabeça-de-lista da CDU, defende a elaboração de um Plano de Pormenor para o Parque Mayer e diz que a defesa do Jardim Botânico não pode ser minimamente posta em causa.
"Em relação às soluções que têm a ver com o imaginário e com a componente cultural, eu penso que é muita falta de confiança na capacidade criadora dos arquitectos, dos paisagistas, dos criadores portugueses em encontrar uma solução harmoniosa, de acordo com os interesses da cidade, que não seja um monstrengo arquitectónico, nem o desastre económico que foi, nem o disparate total que foi a permuta, que acabou por ser, além do mais, um dos embustes políticos", diz (JN).

EMEL
O candidato da CDU à autarquia lisboeta revelou que a EMEL tem vindo a transferir para privados a exploração de alguns parquímetros. “A EMEL fez um contrato de concessão, de exploração dos parquímetros da zona central da cidade, que como é óbvio é a mais rentável, a uma empresa que é a Street Park”, denunciou Ruben de Carvalho em entrevista à TSF. “A administração concedeu este contrato com contrapartidas – que nós desconhecemos – que envolvem a negociação e venda de parques de estacionamento a moradores”, disse ainda, garantindo que esta acção foi feita à revelia dos vereadores, já que ninguém foi informado da situação (CM).

Cemitérios
Ruben de Carvalho: “Não concordamos com a concessão da gestão dos cemitérios de Lisboa a privados, nem a outros”. Para o candidato esta é “uma questão que deve ser o público a resolver não o privado. Tem que ver com pessoas e com a vida, não com dinheiro. E o privado, sabemos, destina-se a isso: Ter lucro” (CM).

Ruben diz que o capital roubou qualidade de vida
José Bento Amaro
O candidato da CDU à presidência da Câmara de Lisboa, Ruben de Carvalho, acusou ontem as vereações dos últimos sete anos de estarem a desvirtuar a cidade, autorizando a construção de "hotéis de charme, sumptuosas sedes de empresas e condomínios privados" em espaços que anteriormente eram ocupados pela população.
Falando num hotel lisboeta para uma plateia composta por mais de uma centena de personagens ligadas às artes, Ruben de Carvalho fez questão de salientar que "a reabilitação urbana, de que falam todos, é uma tarefa de serviço público, que compete à câmara, e não um negócio ou uma forma de fazer especulação sobre os terrenos".
Ruben de Carvalho, referindo-se ainda à questão da reabilitação, acrescentou que, "nos últimos 30 anos", o que de melhor se fez na cidade "foi feito pelos vereadores comunistas".
"Agora chega-se a Alcântara, um bairro que era tipicamente de operários, e só se vê o "Palace" isto, o "Palace" aquilo. Há uma alteração da realidade urbana, com com os grandes empreendimentos que se apoderam dos solos, da vista, da luz...", acusou.
O encontro de ontem, que reuniu ainda oradores como os arquitectos Tiago Saraiva e Filipe Dinis, a escritora Alice Vieira ou o professor Gamada, foi antecedido pela projecção de um pequeno filme feito com imagens retiradas de outros filmes, antigos e mais actuais, onde foi possível perceber não só as alterações arquitectónicas da cidade, mas também as diferenças relativamente à sua população.
Relativamente ao carácter social, Ruben de Carvalho chamou a atenção para o que, em sua opinião, é um problema que está a afectar as crianças. "Agora, no que respeita às escolas e às estruturas desportivas, o poder central está a tentar transferir para as autarquias as suas responsabilidades", disse.
A preservação dos espaços públicos foi outro dos temas abordados. O candidato deu como exemplo a degradação do Jardim do Torel e manifestou-se contra a falta de controlo municipal que permite que o tráfego cause, dia a dia, mais e maiores prejuizos no património e seja um motivo gerador de insatisfação. "Ninguém fica satisfeito por saber que um autocarro se desloca, em Lisboa, a uma média de 18 quilómetros/hora", disse ainda Ruben de Carvalho, para depois recordar que a melhoria do bem estar também passa pela tomada de posições que invertam o volume de trânsito que diariamente aflui à capital: qualquer coisa como 400 mil veículos.
(In Público – sem link)

Ruben de Carvalho denuncia concessões ilícitas na EMEL
O candidato da CDU à Câmara de Lisboa revelou esta quarta-feira, num debate da TSF, que a EMEL tem vindo a transferir para privados a exploração de alguns parquímetros. Telmo de Correia, candidato do CDS-PP, classifica como demagógica a proposta para reduzir impostos, avançada por Fernando Negrão e Helena Roseta.
Ruben de Carvalho garante que esta acção da empresa municipal de estacionamentos de Lisboa foi feita a revelia dos vereadores, já que ninguém foi informado desta situação (TSF).

Nota
A EMEL veio «desmentir». Mas mentiu: já aconteceram comigo e com amigos todas as situações que ali são negadas. Só não rebocam: telefonam e a EMEL vem com o reboque. Aliás, é vê-los no Saldanha, por exemplo.

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