terça-feira, julho 10, 2007

Candidatura CDU em Lisboa, hoje


Acordo com Sócrates é «esdrúxulo»
Fotos e vídeo com Ruben
Arruada
Ruben de Carvalho escolheu a Avenida da Igreja para mais uma arruada. Apesar do calor, o candidato da CDU, de fato e gravata, foi distribuindo o programa calçada abaixo.
O contacto com as populações da freguesia de São de João de Brito, acabou por ficar marcado pela reacção ao convite feito pelo governo a José Miguel Júdice, mandatário de António Costa, para coordenar a reabilitação da frente Tejo da cidade.
SIC

CDU quer mais fiscalizações a balanças e taxímetros
A candidata da CDU à Câmara de Lisboa Rita Magrinho alertou hoje que os consumidores lisboetas estão a ser prejudicados pela diminuição, desde 2001, das fiscalizações às balanças nas lojas lisboetas e aos taxímetros.
Os munícipes podem não saber o que significa «metrologia», mas é este serviço camarário que garante que um quilo de fruta ou de peixe, por exemplo, é mesmo um quilo, e que os taxímetros estão «afinados».
Rita Magrinho aproveitou a acção de rua hoje numa das avenidas de Lisboa mais «ricas em comércio», Av. da Igreja, para chamar a atenção para «a diminuição das aferições» feitas pela câmara.
Enquanto o cabeça-de-lista, Ruben de Carvalho, entrava e saía das lojas para cumprimentar os comerciantes e deixar os folhetos com o apelo ao voto na CDU, a número dois alertava os jornalistas para o problema da «desqualificação do serviço de metrologia», que funciona como um «serviço de defesa do consumidor».
Para a ex-vereadora, que já teve a tutela deste pelouro na década de noventa, na coligação PS/PCP, a «maioria PSD está a desinvestir no serviço de metrologia para mais tarde o entregar a privados».
«A indicação [da eventual privatização] é todo o desinvestimento no serviço» que, de 22.520 verificações em 2000, passou para 14.447 em 2006, «com prejuízo para os consumidores» e para a própria autarquia, já que as inspecções geram receitas.
… No DD

CDU diz que convite a Júdice é «pouco claro»
O cabeça-de-lista da CDU à câmara de Lisboa considerou hoje pouco claro, do ponto de vista político, o convite feito pelo Governo ao mandatário do candidato do PS para coordenar a reabilitação da frente ribeirinha.
«Vai fazer o quê, com que atribuições, com que amplitude, para quê, com que destinos? Por outro lado, estava nomeado há quatro meses e entretanto no meio desses quatro meses é o mandatário da candidatura do candidato do Partido Socialista?», questionou Ruben de Carvalho.
De acordo com o Diário de Notícias, o mandatário do candidato do PS à presidência da câmara de Lisboa, José Miguel Júdice foi convidado pelo Governo há cerca de quatro meses para coordenar a reabilitação da frente Tejo da cidade.
«Nem do ponto de vista objectivo daquilo que há para fazer é claro, nem do ponto de vista político convenhamos, é particularmente claro«, considerou o candidato da CDU.
Ruben de Carvalho sublinhou que, apesar de existir »um consenso« entre os candidatos sobre a necessidade de alterar o estatuto do Porto de Lisboa e o seu relacionamento com a autarquia, a »nomeação ou indigitação« de »alguém para tratar da frente ribeirinha parece um pouco estranha«.
«Além de eu não conhecer, mas pode ser defeito meu, especiais qualificações náuticas ao dr. Miguel Júdice, mas depois veremos», ironizou o candidato da CDU, em declarações aos jornalistas no final de uma acção de rua na freguesia de S. João de Brito.
DD

Nomeação de Júdice
Ruben de Carvalho revela admiração. O candidato da CDU às intercalares de Lisboa diz que não conhecia os dotes do advogado para estes assuntos. «Desconhecia por completo estes talentos náuticos de Miguel Júdice», afirmou.
«Confesso que não conheço as condições da nomeação, mas que se saiba a gestão da zona ribeirinha está entregue ao Porto de Lisboa», acrescentou o candidato da CDU.
TSF

Situação financeira
Ruben Carvalho, da CDU, foi o primeiro a falar, no debate, na RTP, com os 12 candidatos às eleições de 15 de Julho para dizer que o problema é de má gestão «da direita» nos últimos seis anos e não de falência - segundo o balanço de 2006, os activos, 3.326 milhões de euros, são superiores ao passivo, 1.261 milhões de euros.
A solução passa, por exemplo, pela reestruturação das empresas municipais, extinção da EMARLIS, Empresa Pública Municipal de Águas Residuais de Lisboa, a fusão das três Sociedades de Reestruturação Urbana (SRUs) e uma reorganização da câmara «sem demagogia».

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