Na semana que passou, para lá do silêncio praticamente total sobre duas Notas do PCP na CML (uma avaliando a prática política de António Costa e do PS-BE na Câmara e outra avaliando especificamente a prática política do BE na CML), houve ainda uma sofisticação «subvertedora» da realidade: depois de oPCP emitir a sua Nota, duas ou três redacções publicaram que... «o BE critica o PCP» - quando na verdade mais não era do que a reacção do BE, que, naturalmente, tinha de ser publicada mas como sequência da crítica e não o inverso...
Estes critérios subvertem as coisas. E o que chega aos eleitores é apenas aquilo que os editores deixam furar por entre os pingos da chuva. E é pouco. Muito pouco.
Não se admirem de que comece a falar-se de censura, de exame prévio, de boicote. Porque o é: boicote. E descarado. E impune até agora.
José Carlos Mendes
4 comentários:
Mas não esqueceram as considerações interessantes de Luisa Mesquita.
E certamente não iram esquecer a reforma compulsiva do Presidente da Camara da Marinha Grande, na sequência do que se passou na Camara de Setubal....
Por vezes, não sabemos de provêm as maiores acções de censura e propaganda.
Se dos políticos se da comunicação Social?
Os meios de comunicação social são agentes poluidores da sociedade com a sua informação tendenciosa e propgandística.
Esse post cheira mesmo a ameaça aos jornalistas.
Não sei como é que foi mas o que é certo é que um certa pressão entre sexta e domingo até deu resultados, não foi senhor José Carlos Mendes?
Ponha a mão na sua consciência, mas é.
Caro José Carlos, infelizmente nesta sua nota editorial, revela factos, que eu já constato à uns tempos, neste momento não tenho a minima dúvida que grande parte da Comunicação Social está completamente manipulada. Os principios fundamentais, pelos quais um jornalista/editor, se deve reger, isenção e transparência, desapareceram. Hoje em dia vale tudo,....é pena!
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