Quem é que se lixa sempre? «Alguns lojistas da Rua Augusta que também vendem postais, pinturas e lembranças, manifestaram-se solidários com os artistas, alegando que aquela artéria está agora "triste" e "despida" de animação. "Esta gente animava a rua. Agora, as pessoas passam e não param"».
Tudo porque «o programa de animação do Museu do Design» seria perturbado pelos pintores e artesãos.
Quem será a iluminária que vê logo incómodos quando alguma coisa mexe? E se nos dez dias por ano em que vai haver essa tal animação incompatível, e só nesses dias e horas, de desse descanso aos artesãos?
Mas não. Programar isso daria muito trabalho.
Telma Roque, JN, reporta mais: «"Estivemos 24 anos no mesmo local e fomos despejados em 24 horas. Alguns (vendedores) já têm netos e uma vida construída à volta deste local", diz, magoado, Eduardo Cordeiro. "É um atentado aos nossos direitos. É como o patrão que fecha a fábrica sem dizer nada aos empregados", afirma».
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