quarta-feira, maio 13, 2009

Mais passivo da CML

.
Hoje a CML debateu as contas de 2008.
Passivo aumenta, dívida comercial diminui
13 05 2009 21.12H
O passivo de curto prazo da Câmara de Lisboa aumentou 81,2 milhões de euros no ano passado e a dívida comercial a fornecedores diminuiu 95,8 milhões de euros, revela o relatório de demonstrações financeiras de 2008 hoje aprovado.
Destak/Lusa/
aqui.
O documento foi aprovado com os votos contra do PCP, a abstenção do PSD e os votos favoráveis do PS, Lisboa com Carmona, Cidadãos por Lisboa e do vereador José Sá Fernandes.
O parecer do revisor oficial de contas manifesta reservas, nomeadamente, quanto à ausência de um inventário do património municipal, que há vários anos não existe na autarquia lisboeta.
(...)
O vereador comunista Ruben de Carvalho considerou que o relatório de demonstrações financeiras é um «documento lamentável», de «engenharia financeira», em suma, o «primeiro capítulo escrito da intervenção eleitoral do PS».
«As comparações são feitas entre números de um ano e números de meio ano de gestão municipal [Junho de 2007]», afirmou, defendendo que os números não têm, por isso, «qualquer credibilidade».
A execução é de 33 milhões, sublinhou também Ruben de Carvalho, classificando o valor de «ridículo» e «patético».
O relatório demonstra ainda que a Câmara tem por cobrar 183 milhões de euros em diversas taxas municipais, apontou Ruben de Carvalho.
Pela primeira vez, as demonstrações financeiras consolidam as contas da Câmara com as das empresas municipais, o que foi saudado por Helena Roseta.
Ruben de Carvalho sublinhou, contudo, que o município usa o Plano Oficial de Contas das Autarquias Locais (POCAL) e as empresas municipais não.
«Estes números também não oferecem credibilidade», concluiu, sublinhando que há empresas municipais sem contas aprovadas, como a EPUL. (...)
No DN: «(...) Ruben de Carvalho considerou o orçamento de "desastroso", enquanto Roseta alertou que os "problemas financeiros estruturais não ficam resolvidos". (...) o vereador do PCP chamou a atenção para o facto de a CML "não ter conseguido cobrar 183 milhões de euros" e criticou a saída de 825 mil euros do Orçamento Participativo da CML. O Orçamento Participativo é uma forma de democracia directa em que os lisboetas puderam escolher cinco obras para a cidade, para as quais estavam disponíveis cinco milhões de eurosO Orçamento Participativo é uma forma de democracia directa em que os lisboetas puderam escolher cinco obras para a cidade, para as quais estavam disponíveis cinco milhões de euros».
..

7 comentários:

Anónimo disse...

Pergunto pela 3º vez (as duas anteriores foram vitimas da censura): que sabe Rubem de Carvalho de finanças?

Anónimo disse...

É espantosa a afirmação de Helena Roseta "As dividas estruturais nao ficam resolvidas". Como é que alguem que seja bom da cabeça pode achar que Algun Executivo seja ele de que partido for, pode resolver as dividas estruturais em meio mandato. Ou será que Helena Roseta achava que a situação da Camara nao era assim tao má de molde a que se pudesse resolver tudo em meio mandato. É fantástico.

Anónimo disse...

Rubem de Carvalho e Helena Roseta são grandes vereadores, como se pode confirmar pelos exemplos anteriores.

É triste quem vive apenas e só da politica do dizer mal

Anónimo disse...

A Roseta já pagou a campanha?

Anónimo disse...

E agora está tramada. Sem a ajuda do Alegre!

Bandeirinha disse...

Pois é...
E o que significam 183 milhões de Euros em taxas por cobrar?
1º que a Câmara não cumpre a missão para a qual foi eleita,
2º que cada taxa perdoada é um voto amealhado. (ou seja, angariar votos á custa do erário público).
3º que quando privatizarem passa tudo a funcionar bem.

Anónimo disse...

Tanta ignorância custa.

Uma lista dos devedores resolveria o seu problema de falta de informação.

Privatizar o quê?

O que as pessoas querem é melhor serviços a melhor preço, só que isso implica acabar com muito "trabalhador" daqueles que falam em nome dos trabalhadores, mas que há muitos anos não sabem o que é isso. O PR´, no máximo, 10 anos; o governo, dependete da AR, vai a votos de 4 em 4 anos; os delegados sindicais, há muitos que o são há mais de 30 anos! Ninguem se interroga?