A coisa funciona assim: não há processo que envolva um político que, antes mais cedo do que mais tarde, não seja objecto de pormenorizada e adequada e cirúrgica fuga, por mais em segredo de justiça que esteja. E isso é que está correcto.
Essa é pois a teoria.
Agora, a vida real.
Primeiro, nos primeiros 4 mil caracteres do «take» da Lusa, o autor descreve tudo o que obteve da sua fonte particular, ilegal e clandestina. Depois, contacta as fontes oficiais. Faz as perguntas todas e obtém a resposta oficial. Eis o resultado, em 200 e poucos caracteres: 'Contactada pela Lusa, fonte do Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP), responsável pela investigação deste caso, informou: «O processo encontra-se em segredo de justiça. Estão a decorrer todas as diligências consideradas como necessárias, pelo que não é possível fornecer mais informações»'.
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