quarta-feira, dezembro 20, 2006

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Lisboa
Loteamento de Marvila
Afinal os terrenos já são «do Estado»

Lismarvila
Jornalista entra na Caixa de Pandora
Grande Cerejo!

Afinal a Caixa Geral de Depósitos, através da Fundolis / Fundimo, comprou os terrenos do tal loteamento em Março deste ano. Por 57 milhões. Tinham custado à Obriverca / Lismarvila 26 milhões.
(A despesa que Eduardo Rodrigues diz que fez com demolçições corresponde ela mesma a actos ilegais e sem cobertura - pelo que ainda há-de correr muita tinta se isto for um País a sério. Tinha que ser a CML a autorizar tudo isso e acho que não foi o caso. Um Texas, é o que é.)

Expectativa «firme»

E comprou-os (exactamente aqueles terrenos do loteamento aprovado pelo PSD na CML e declarado nulo pela CML toda, com abstenção do CDS!) porque tinha uma «expectativa firme».
Mas de quem? Quem é que podia dar uma expectativa «firme» à CGD?
Isso é que tem de ser esclarecido. Qual foi a entidade que deu essa garantia? Não foi de certeza nenhum contínuo da CML, pois não?

Governo e PS / Lisboa fazem papel de traídos

Já agora: que papel fez nisto tudo o PS de Lisboa que veio cair em cima de tudo e de todos (leia-se: Carmona e PSD)? Que papel fizeram o ministro dos Transportes e a sua secretária de Estado Ana Paula Vitorino (que até é da Concelhia de Lisboa do PS), membros de um Governo que é um órgão de soberania de um Estado que é o accionista único da Caixa que é quem comanda a Fun dimo / Fundolis - e que andaram a falar da CML como não tendo solidariedade e tendo sido precipitada e mais não sei o quê - quando afinal a «sua» / nossa Caixa os engana a eles mesmos, representantes do accionista Estado na Caixa Geral de Depósitos. E o ministro das Finanças, que tutela a CGD, também não sabia de nada?

Que história mais complicada... fora o que ainda é preciso esclarecer...

E também anda traição ou andam traições no caso...

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2 comentários:

Anónimo disse...

ainda dizem mal do pinto da costa e do alberto joão. aprendizes...
gac

Anónimo disse...

Os homens da empresa de Marvila que entretanto já ganharam o deles especulando, e passaram a batata quente para a CGD devem estar realmente a rir. Eles e a ex vereadora Eduarda Napoleão que propos e aprovou a alteração simplificada do PDM
Ou seja, quando tocar a doer e tiverem que expropriar diz o Cód das Expropriações no seu artigo 25 que terreno apto para construção é aquele que está a isso destinado de acordo com instrumento de gestão territorial que neste caso é o PDM . Portanto ao alterar o PDM deu-se capacidade construtiva a um terreno que até ali era industrial e não tinha essa possiblidade. Estas foram as espectativas e a única maneira de não ter de indemnizar era a nulidade por violação do PDM. Como assim não foi terão sempre que indemnizar. Agora, trabalho para casa, porque foi alterado o PDM que sabiam os promotores e qual a sua influência nessa alteração. Se não houvesse espectativas legitimas acham que a CGD ia dar o que deu por aquele terreno?Nem mais valias pagam porque estas empresas de revenda de terrenos estão isentas.