domingo, fevereiro 24, 2008

Editorial


Nota prévia: antes de ler as cinco ou seis linhas que vou escrever como Editorial (e chamo-lhe assim pela importância da coisa), peço ao leitor que leia isto (coitado do meu quase-conterrâneo Pinto Monteiro) e isto (não havia mais ninguém para nomear para a PJ do Porto?) e mais isto...
Agora sim, o que quero escrever sobre o asunto. Nem vale a pena escrever muito: a coisa é intuitiva, acho.

Se era para desacreditar a PJ e o Ministério Público - tudo ao mesmo tempo -, então acertaram em cheio. Se era para dar uma noites tranquilas às diversas máfias, então não podiam ter feito melhor, não, senhores...

Mas o que é que leva alguém a fazer isto a uma instituição como a PJ que toda a gente diz ser um caso de bom desempenho e seriedade e de prestígio internacional? É para destruir? Então acertou.
E o que é que deu no Ministério Público que anda às turras?
E tudo isto em público. Digo «em público» como agravante: a voz pública, neste caso, agrava a questão, pelas consequências que o descrédito destas instituições acarreta: os mafiosos e similares ficam mais felizes e batem palmas a cada solavanco da máquina da investigação.

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