sábado, fevereiro 23, 2008

Lei eleitoral das autarquias: o tabu continua e continua e continua...

Lei autárquica: Menezes garante acordo, mas... exige que os presidentes de freguesia possam votar os orçamentos municipais. (...)

3 comentários:

Anónimo disse...

"A propósito de Curiosidade"

Ontem, hoje e amanhã – talvez porque:

Gostei da entrevista de António Costa a Judite de Sousa. Gostei da inteligência de António Costa e do seu sentido de oportunidade, agradecendo aos trabalhadores da Câmara Municipal de Lisboa.

Considero António Costa um homem inteligente, sereno e corajoso, mas no contexto de algumas medidas inovadoras, admira-me o facto de ainda não ter mexido na estrutura interna da C.M.L, isto, é, de ainda não se ter percebido que muito do factor asfixiante, assenta exactamente na estrutura extremamente hierarquizada, baseada em pressupostos políticos.

Hierarquias enfeudadas, que tendem a enfeudarem alguns, em deferimento de muitos, fechadas sobre si próprias, asfixiadas e asfixiantes como qualquer sistema enfeudado, com o que daí resulta de pernicioso e que se repercute no próprio Organismo.

Discretas, vão sobrevivendo às catástrofes.

Anónimo disse...

Isso não deixa de ser verdade, mas o que se passa hoje na Câmara é que com a falta de dinheiro grande parte dos serviços estão paralizados, os trabalhadores desmotivados e nada mexe.
A mudança das hierarquias não é por si só garantia do arranque da Câmara. Alguma imaginação e sensatez não fazia mal nenhum.
Agora querem fazer auditorias a todos os negócios que envolvam venda de património dos ultimos 3 anos, mas para quando a auditoria quantos meses, já bem basta o empréstimo e mesmo os dinheiros do Casino. Parece-me a mim que ao Estado não cabe pronunciar-se das peças urbanisticas em questão apenas se o protocolo é ou não cumprido. E é preciso tanto tempo?
Já lá vão 8 meses...

Anónimo disse...

Acredito que uma mexida e alteração de nomeação de hierarquias seriam muito benéficas.
Acredito que as hierarquias tenham que ter e ser responsabilizadas.
Acredito que será necessário fazer-se um balanço custo/qualidade, na medida em que são quadros bem pagos.
Acredito que o “perpetuar” de funções, não é uma prática aconselhável, verificando-se muitas vezes que não é o tempo que o faz.
Acredito que o tempo tem de ser de mudança, mas com critério e seriedade, só assim se pode acreditar.
E acreditar é preciso!