sábado, setembro 27, 2008

Agitação feita no «DN» continua

A propaganda ao nome e à imposição de Santana para Lisboa feita sempre pelo mesmo escrevedor do «DN» continua hoje aqui. E assim será até que Ferreira Leite ponha um ponto final nesta burla. Isto é agitação pura: «Se for candidato a Lisboa não o serei ao País», terá dito PSL. Como quem dissesse ao contrário: «Vá, Manuela, ou me indigitas para Lisboa ou tens-me à perna no Congresso e sou mesmo capaz de provocar um congresso extraordinário e andar para aqui a morder-te nas canelas para todo o teu sempre». Chantagem pura. Mas quem é que ainda vai nisso. Os métodos são os mesmos há séculos. Conheço-os de ginjeira.
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Sobre as chantagens de Santana leio ainda no 'Expresso' de hoje, em meia coluna na última página, que Santana leva a táctica ao ponto de propor um «pacto de convergência» a Ferreira Leite. Como quem dissesse descaradamente: «Se queres paz, indigita-me para a Câmara de Lisboa».
É truque. É descaramento. Mas ele sabe que assim pode pegar. Sabe aliás que, mesmo ficando ela com a pedra no sapato para sempre, esta será a única meneira de a levar a indiditá-lo. Será que ela cede à chantagem e renega tudo o que pensa e tudo o que tem dito? Será que ela vai no engodo de mais força ao folclore apalhaçado do que à acção política séria?
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A propósito: deram conta daquela do cheque de Santana agora devolvido pela Câmara? «Passei um cheque de mais dinheiro do que gastei à CML para não andarem a chatear-me»... Olhem bem que conceito de serviço público e de serviços administrativos tem e espalha este homem...
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Quanto à qualidade desta gente, peço só que vejam este exemplo. É só um. Mas vale por muitos.
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No que se refere à investigação sobre casas, o mesmo escrevedor parece tão aflito quanto o cidadão que quer salvar Santana da confusão que se estabeleceu quando as investigações da Judiciária levaram precisamente a indícios de três crimes de três altos elementos do santanismo (que, com tais elementos, pouco se safará como escola, digo eu): «(...) indícios de abuso de poder (no caso de Santana Lopes) e de corrupção e de falsificação de assinatura de funcionário (no caso de Helena Lopes da Costa e Miguel Almeida)».

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