O vereador comunista na Câmara de Lisboa Ruben de Carvalho afirmou hoje que a autoridade política da vereadora da Habitação está "danificada" mas que não pede a demissão de Ana Sara Brito, que viveu vinte anos numa habitação municipal.
"A autoridade política quer do presidente, quer da vereadora sai danificada desta situação", afirmou Ruben de Carvalho à agência Lusa, sublinhando que o PCP não pede, contudo, a retirada de pelouros a Ana Sara Brito, como foi hoje defendido pelo vereador social-democrata Fernando Negrão.
Para o vereador comunista, "trata-se de uma titular de um cargo público que usufruiu indevidamente de uma benesse pública, embora não ilegalmente".
"Não se coloca um problema de demissão. Se o próprio concluir que deve pedir a sua demissão, isso diz respeito ao próprio", afirmou.
O PCP não pede, contudo, a retirada de pelouros à vereadora socialista, reiterou Ruben de Carvalho quando questionado sobre o impacto dessa "diminuição de autoridade política" que, argumenta, atingiu Ana Sara Brito.
O autarca comunista ilustra a "diminuição" de autoridade: "Quando responder a um munícipe acerca de atribuição de casas numa reunião pública de Câmara, pode dar-se uma troca de palavras desagradável".
Para Ruben de Carvalho, na atitude da vereadora "não há nenhuma irregularidade porque não há regularidade" nesta matéria, realçando a "ausência de critérios e regulamentos" na atribuição do património disperso da Câmara.
O PCP nunca teve responsabilidades em matéria de Habitação, esclareceu ainda o vereador, que sublinhou que "este não é um problema de hoje mas de sempre".
"A autoridade política quer do presidente, quer da vereadora sai danificada desta situação", afirmou Ruben de Carvalho à agência Lusa, sublinhando que o PCP não pede, contudo, a retirada de pelouros a Ana Sara Brito, como foi hoje defendido pelo vereador social-democrata Fernando Negrão.
Para o vereador comunista, "trata-se de uma titular de um cargo público que usufruiu indevidamente de uma benesse pública, embora não ilegalmente".
"Não se coloca um problema de demissão. Se o próprio concluir que deve pedir a sua demissão, isso diz respeito ao próprio", afirmou.
O PCP não pede, contudo, a retirada de pelouros à vereadora socialista, reiterou Ruben de Carvalho quando questionado sobre o impacto dessa "diminuição de autoridade política" que, argumenta, atingiu Ana Sara Brito.
O autarca comunista ilustra a "diminuição" de autoridade: "Quando responder a um munícipe acerca de atribuição de casas numa reunião pública de Câmara, pode dar-se uma troca de palavras desagradável".
Para Ruben de Carvalho, na atitude da vereadora "não há nenhuma irregularidade porque não há regularidade" nesta matéria, realçando a "ausência de critérios e regulamentos" na atribuição do património disperso da Câmara.
O PCP nunca teve responsabilidades em matéria de Habitação, esclareceu ainda o vereador, que sublinhou que "este não é um problema de hoje mas de sempre".
ACL/APN, Lusa
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Chamo a sua atenção para um dado que para mim é novo: «Ana Sara Brito admitiu hoje em conferência de imprensa que, em 1987, foi morar para uma casa atribuída pela autarquia, quando tinha o pelouro da Acção Social (...)». Leia aqui.
- Mas peço-lhe que não se deixe baralhar: Santana Lopes, Helena Lopes da Costa e Miguel Almeida estão arguidos pelo Ministério Público por abuso de poder e outros crimes. Isso, nem Sara Brito apaga.
4 comentários:
Dado Novo ?!
Arguidos porquê? Por darem casa a pessoas que precisavam ou como a coligação que o PC fazia parte que deu as casas a "jovens" no Chiado?
Acho triste aquelas declarações do Vereador Pedro FEIST.
Mesmo que não houvesse regulamento, os principios de bom gestor da "coisa publica" impor-lhe-iam que conhecendo pessoalmente uma história dum individuo carenciado, teria de observar o principio da igualdade e transparencia e por isso observado o principio do concurso para ver se outros igualmente carenciados precisam mais da casa do que aquele caso que conhecia.
TRISTE...
não sai agora mas não entrará nas listas daqui a uns meses
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