Sobre isto e comentários publicados, o meu amigo Alves Coelho, arquitecto cheio de experiência em questões de funcionamento da Cidade, fez-nos o favor de deixar esta opinião: «Muitos já o disseram antes e em muitas outras ocasiões. É um assunto recorrente em todas as novas administrações da Câmara e sucessivamente abandonado.
É um modelo que funciona em cidades que permitem circular em torno do centro como p.ex. Paris ou Évora, mas que não funciona em Lisboa. Exactamente porque lhe falta a circular... A primeira metade da circular mais próxima (para norte) fica apenas na Duque de Àvila, a cerca de 3 Km do centro!
A outra metade é precisamente a Marginal ribeirinha de Lisboa. Sem ela será o caos num raio de muitos quilómetros em redor (já atafulhados de transito local mal resolvido).
Fica um conselho para os decisores. Tratem primeiro do essencial, isto é, da rede viária em geral, pontos negros, alternativas, estacionamentos e da rede de transportes públicos (principalmente tratem dos preços e horários) e depois trataremos do supérfluo. Mas se mesmo assim insistirem, então que tenham a humildade de voltar atrás se se provar que a medida deu mais prejuízos que benefícios (os quais aliás não se percebe bem quais sejam).»
Obrigado, GAC.
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