domingo, novembro 18, 2007

Companhia de Dança queixa-se da CML

«Companhia de Dança de Lisboa acusa autarquia de querer destruir instituição com acção de despejo. O director da Companhia de Dança de Lisboa (CDL) acusou hoje a Câmara Municipal de querer destruir a companhia ao não apresentar argumentos nem alternativas à acção de despejo do Palácio dos Marqueses de Tancos, na costa do Castelo.
A poucos dias de comemorar 20 anos de actividade, que se assinalam no dia 21 de Novembro, a CDL antecipou as comemorações e realizou hoje um "concerto de protesto" de música barroca e dança clássica para "chamar a atenção dos cidadãos de Lisboa para a falta de nível e de respeito que os políticos tem para com a cidade". (...)»

3 comentários:

Anónimo disse...

Zé Carlos, deve ser mais assim "Companhia de dança queixa-se da CML" jns e mais atenção aos erros ah ah ah!

José Carlos Mendes disse...

jns e :)

José Manuel Oliveira disse...

Intervenção de José Manuel Oliveira – Director da CDL, na Assembleia Municipal de Lisboa (AM)

Depois da minha intervenção do passado dia 20, nesta Assembleia, onde tive a oportunidade de ser ouvido pelo Ex.mo Senhor Presidente da CML e pelos senhores vereadores que integram o executivo camarário e tendo visto aprovada por maioria a proposta desta AM que para além de recomendar a suspensão da ilegal ordem de despejo no seu ponto 2 proponha ao executivo camarário que abrisse negociações com a CDL para ser encontrada uma saída digna para este processo.
Ao contrário, adiam o despejo e pela calada da noite promovem o frio e premeditado assalto perpetrado contra o espaço / sede da CDL cuja encenador e interpretes não tiveram dúvidas em lançar mão de todo o tipo de calúnias e usando os ensinamentos de goebels utilizar a comunicação social. Começando pelo odioso ataque ao coração da CDL, o despejo dos equipamentos das suas salas de dança e essenciais à montagem cénica como, mais de 120 projectores, órgãos de luzes, som e vídeo. Para colocar a opinião pública a favor deste atentado visando a extinção da Segunda mais antiga Cª de Dança do país, é aproveitada a primeira oportunidade para afastar do local o Director da CDL. E, usa para além da deturpação sistemática da verdade dos factos a lúgrebe habitação do mendigo que a CDL encontrou a ocupar o espaço que foi o Atelier da Costa do Castelo de Carlos Botelho e que por similitude com a nossa situação daí foi obrigado a sair em 1950. Desde a primeira hora propôs que o referido homem fosse para um lar, Nada mais soez de que após ordenar a demolição da porta / parede que separava este lugar da Residência da CDL o Director Municipal da Cultura dirige a operação para dessa maneira dar a ideia ser este espaço comum à referida residência. E são estas as imagens que as televisões e os jornais dão a conhecer como sendo da CDL. Ver local do O Público de 30.11.07, cujo titulo a seguir reproduzido confirma a finalidade da encenação preparada.
“No Palácio do Marquês de Tancos, a Polícia Municipal de Lisboa encontrou botijas de gás, instalações eléctricas precárias e salas atulhadas de lixo com um cheiro nauseabundo”...
Acontece que na zona de trabalho e habitação da CDL, havia higiene, assegurada diariamente por pessoal dedicado e quanto a botijas de gás, uma vez que este se encontrava devidamente canalizado, as mesmas foram instaladas no exterior, por razões de segurança.

A bem da verdade e no sentido de ficar claro que a CML não visa com esta medida extinguir a CDL pelo acréscimo de dificuldades com que mesma se vem confrontando, em resultado deste acto e da ausência de regular apoio oficial desde 1995, apesar de ao fim de quatro anos ver proferido um acórdão que lhe é favorável em resultado de um recurso junto do STA.
Nos termos da Recomendação da anterior AM de 20.11.07, esperamos ver limpo completamente o espaço que foi até 1950, residência e Atelier de Carlos Botelho e reposta a actividade da CDL em idênticas condições nos andares nobres do PMT com início imediato das conversações com a CML,com a nossa garantia que sendo encontrado espaço alternativo aceitamos sair ou negociar um acordo com a CML que nos garanta prosseguir as nossa actividades e respeitar os nossos compromissos.

04.12.2007