A propósito da transferência do IPO para a Bela Vista: «Em declarações à Lusa, Ruben de Carvalho aplaudiu a manutenção da unidade de saúde em Lisboa, mas sublinhou que "continua a não ser inteiramente clara a indispensabilidade" de o IPO sair da sua actual localização, junto à Praça de Espanha (Palhavã).
"Ainda não foi dito nem pelo ministro da Saúde nem pelo presidente da Câmara de Lisboa de forma absolutamente categórica porque é que não é possível a reconstrução do IPO na Palhavã, uma localização particularmente favorável em termos de acessibilidades", sustentou o vereador comunista.
Os eleitos pela CDU na Câmara de Lisboa questionam ainda os contornos do acordo entre a autarquia lisboeta e o Governo, do qual afirmam "discordar absolutamente".
"A Câmara de Lisboa dá ao ministério um terreno de 12,5 hectares sem qualquer encargo", afirmou Ruben de Carvalho, que salienta ainda que a área em Marvila é "quase o dobro" do terreno da Palhavã, com cerca de sete hectares, enquanto a zona das actuais instalações continuará a pertencer ao Estado.
Para o PCP, a melhor solução para um acordo passaria por uma permuta.
"Se o Estado não paga o terreno em Marvila, seria expectável uma permuta, que permitisse à Câmara ficar proprietária do terreno na Palhavã", referiu.
O futuro do espaço actualmente ocupado pelo IPO é também motivo de preocupação da CDU lisboeta, que acredita que o Estado "presumivelmente tentará fazer uma operação imobiliária" naquele local.
Qualquer que seja o futuro dos dois terrenos, alerta o comunista, o Plano Director Municipal terá de ser alterado, já que actualmente as zonas estão classificadas "para fins diversos dos que presumivelmente irão ter".
Ruben de Carvalho lamentou ainda que o presidente da Câmara de Lisboa tenha anunciado a decisão na Assembleia Municipal antes de ter dado conhecimento aos vereadores.
"Mas pelo menos não foi nos jornais", ironizou.»
"Ainda não foi dito nem pelo ministro da Saúde nem pelo presidente da Câmara de Lisboa de forma absolutamente categórica porque é que não é possível a reconstrução do IPO na Palhavã, uma localização particularmente favorável em termos de acessibilidades", sustentou o vereador comunista.
Os eleitos pela CDU na Câmara de Lisboa questionam ainda os contornos do acordo entre a autarquia lisboeta e o Governo, do qual afirmam "discordar absolutamente".
"A Câmara de Lisboa dá ao ministério um terreno de 12,5 hectares sem qualquer encargo", afirmou Ruben de Carvalho, que salienta ainda que a área em Marvila é "quase o dobro" do terreno da Palhavã, com cerca de sete hectares, enquanto a zona das actuais instalações continuará a pertencer ao Estado.
Para o PCP, a melhor solução para um acordo passaria por uma permuta.
"Se o Estado não paga o terreno em Marvila, seria expectável uma permuta, que permitisse à Câmara ficar proprietária do terreno na Palhavã", referiu.
O futuro do espaço actualmente ocupado pelo IPO é também motivo de preocupação da CDU lisboeta, que acredita que o Estado "presumivelmente tentará fazer uma operação imobiliária" naquele local.
Qualquer que seja o futuro dos dois terrenos, alerta o comunista, o Plano Director Municipal terá de ser alterado, já que actualmente as zonas estão classificadas "para fins diversos dos que presumivelmente irão ter".
Ruben de Carvalho lamentou ainda que o presidente da Câmara de Lisboa tenha anunciado a decisão na Assembleia Municipal antes de ter dado conhecimento aos vereadores.
"Mas pelo menos não foi nos jornais", ironizou.»
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