segunda-feira, novembro 19, 2007

Fala a APL: travessias e terminal da Trafaria

Presidente do Porto de Lisboa diz que nó rodo-ferroviário de Alcântara e túnel Algés-Trafaria são essenciais
In Público Plus

Manuel Frasquilho não avançou qualquer calendário ou datas sobre as duas obras, mas considera-as fundamentais numa "lógica da evolução comercial", tanto no fluir do tráfego da capital, como na actividade portuária. No primeiro caso já foram apresentados "14 projectos", o último dos quais no mandato municipal de Carmona Rodrigues, não contemplava a componente ferroviária, que o presidente da APL considera importante para a futura linha Cascais/Alcântara-Terra/Sete Rios /Gare Oriente, bastando para tal "mudar as catenárias".
Em relação ao túnel Algés-Trafaria, o presidente da Administração do Porto de Lisboa, diz que já devia estar feito há mais de dez anos, e salientou a sua importância no "suporte" ao futuro Terminal de contentores da Trafaria, o qual ficará ligado ao ramal ferroviário Trafaria/Pragal, que depois escoará as mercadorias em direcção à plataforma logística do Poceirão.
Segundo Manuel Frasquilho, tanto a Mota/Engil como a Moller-Maersk estão interessadas no Terminal da Trafaria, cujo estudos hidráulicos estão em estudo. O arranque da ferrovia Trafaria-Pragal poderá verificar-se antes de 2011, altura em que principiarão as obras do terminal da Trafaria.
O canal para ligação ao Pragal existe há mais de 30 anos, tendo sido construídas nalguns pontos casas de habitação. Por outro lado, a Lusa soube que o túnel Algés-Trafaria situar-se-à a poente da torre VST do porto de Lisboa, indo sair também a poente dos silos de cereais da Trafaria, com uma saída para o Terminal e uma ligação à Cintura Rodoviária Interna da Península de Setúbal (CRIPS) também conhecida por Arco Ribeirinho Sul, projecto já estudado e elaborado pelas Estradas de Portugal.
Este túnel já foi apresentado a três governos pela Lusoponte, empresa que tem o exclusivo das travessias rodoviárias do Tejo. Um dos principais accionistas da Luspoponte é a francesa Vinci, a maior empresa mundial de construção e obras públicas e, uma das responsáveis pelo túnel Malmoe/Dinamarca.

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