É no que dá andarem a exigir do homem uma só coisa: que seja o escravo do orgulho português, para que as medalhas dele compensem a desilusão portuguesa (se é que me faço entender: o rapaz, que nem português é - só nos papéis - é que estava a servir de burro de carga a estas bestas que só se calam se houver medalhas... e de preferência das amarelinhas).
Pronto, agora acabou-se mais essa ilusão, vendida pelo Governo ao desbarato.
Como é que Sócrates e seus meninos enviados lá a Pequim vão agora fazer as piruetas habituais em cima do sucesso da massa cinzenta (e, neste caso, sobretudo da massa corpórea) nacional? Que proveitos vão eles inventar para poderem tirar desta espampanante derrota em toda a linha?
Competir não lhes chega?
1.
Eis a notícia, acabada de chegar aos meus alertas:
«Obikwelu anuncia fim da carreira - Francis Obikwelu vai colocar um ponto final na sua carreira, depois da derrota de hoje na segunda meia-final dos 100 metros nos Jogos Olímpicos de Pequim. O atleta vai retirar-se e já não participará na prova dos 200m. E pediu desculpa aos portugueses por ter falhado o apuramento para a final da prova».
3.
No programa de rádio que edito para promoção da Seixalíada (este ano faz 25 anos), costumo com os meus bonitos cnvidados fazer a apologia do espírito olímpico, do esforço e da competição saudável sem competitivite aguda.
Já vê o meu desgosto ao ver que está sempre toda a gente a exigir, a exigir, a exigir... medalhas e mais medalhas a esta rapaziada. E, pior: a fazer propaganda prévia de que as vão trazer...
Tenho pena dos desastres que de lá vêm. Mas, até certo ponto, é bem feita.
4.
Não foi engano: marquei pela ordem em que está, de propósito!
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