Sempre me pareceu de honestidade duvidosa a passagem de competências do Governo para as autarquias sem uma lei de transferência progressiva de meios financeiros que corresspondam ao aumento gradual e imparável de despesas: nos primeiros anos, até parece que a coisa vai correndo. Mas as finanças municipais vão definhando, definhando. E o Orçamento do Estado libertou-se de uma despesa proporcional à crescente asfixia dos cofres das câmaras.
Por isto é que nunca entenderei que tantos autarcas aplaudam a transferência de competências nestas condições. E, pior ainda, que alguns até peçam e mesmo exijam essas transferências...
Ou é mera ignorância e incapacidade de projectar ou é um caso de estupidez natural... Haverá de tudo...
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