quarta-feira, agosto 13, 2008

Sinceramente

Muito, muito jovem, fui atraído - como quase todos - pelo maoísmo ingénuo dos pequenos manuais que aqui chegavam. Aos 17-18, aprendi a detestá-lo enquanto suporte de muitas complicações sociais. E assim cresci. Até há quatro ou conco anos, tudo o que era chinês tinha uma chancela: não me interessava. E assim é ainda. Em termos sociais e políticos, honestamente, não, obrigado. Já hostilizei, há 30 anos atrás. Hoje não: não hostilizo, não critico. Prefiro não abrir a boca.
Mas na cerimónia de abertura dos Jogos Olímpicos, não podia deixar de me extasiar com a magnitude e a bofetada nos americanos e japoneses, pelo domínio da tecnologia.
Aplaudo. Muito bem. (Mesmo que agora me venham com essa das montagens de imagens do fogo-de-artifício ou com a voz e a cara das jovens Lin e Yang...).
Mas... o que significava aquilo tudo? Como acontece comigo, provavelmente também você precisa de uma ajuda para perceber melhor. Pois descobri-a. Melhor: enviaram-me uma ajuda. Partilho-a aqui consigo. Cada quadro fica assim mais perceptível.
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1 comentário:

Anónimo disse...

Não podemos confundir as teorias políticas com os regimes. Tal como a actual Russia nada tem a ver com os ensinamentos de Marx ou Lenine, também a China de hoje nada tem a ver com as ideias políticas de Mao com todos as críticas que se possam fazer a ambas. A China de hoje é um país capitalista que quer ser imperialista mesmo explorando mão de obra infantil e mal paga. Começa a ter uma classe enriquecida e precisava mostrar ao mundo a sua aspiração, mesmo que para isso tivesse de nos aldrabar a todos como fez com a criança que cantava mas que afinal só deu a cara bonita porque a que cantava bem, era feiosa. Aprenderam depressa.