«Diz que diz» é coisa que não aclara nada... E estava tudo num diz que diz dos diabos, dentro do BE, mas numa discussão feita de janelas abertas. Ouvia-se tuido cá fora. E estava a ficar tudo ainda mais confuso: afinal, quem é que tinha razão?
Mas, de repente, alguém do BE quer mesmo tudo em pratos limpos. E logo num blog que tem feito umas mudanças assinaláveis nos últimos tempos, com esta mudança principal: o Grupo Municipal do BE está a assumir papel principal no blog a que me refiro.
Vamos então por partes.Mas, de repente, alguém do BE quer mesmo tudo em pratos limpos. E logo num blog que tem feito umas mudanças assinaláveis nos últimos tempos, com esta mudança principal: o Grupo Municipal do BE está a assumir papel principal no blog a que me refiro.
Primeira questão: o que está em causa.
Trata-se da importância que uma facção do BE vem atribuindo à extinção da Gebalis (empresa municipal que gere os bairros da CML). Ou, como quer Isabel Faria, da concelhia de Lisboa do BE, que eu tivesse escrito: "Trata-se da importância que o BE atribui ao cumprimento do seu programa eleitoral e aos compromissos com os seus eleitores".
Segunda questão: por que é que isso é importante.
Porque essa facção do BE - o BE/Lisboa? Ou parte dele? - (que Vital Moreira, no «Causa Nossa», diz que tomou unilateralmente a iniciativa de romper com Sá Fernandes e, leia-se nas entrelinhas, com António Costa) reclama hoje insistentemente que seja feito.
Terceira questão: o prograna do BE e o acordo do BE com o PS na CML.
Houve logo protestos de quem defende Sá Fernandes: esta questão não faria parte do programa do BE nem do acordo com o PS.
Mas eis que de repente alguém, camuflado atrás de um relativamente tranquilizante anonimato que é proporcionado pela existência de um grupo de gestores de um blog, embora todos do BE,... alguém recorda o programa capítulo a capítulo, sendo que na última linha do primeiro capítulo, hoje mesmo publicado, garante que no programa eleitoral lá está bem clarinho, preto no branco: «Integrar, até 2008, a Gebalis na EPUL». Leia isso aqui (última linha do post). Acresce que este foi o primeiro de vários posts que se seguirão... mas é evidente que a coisa fica aí já bem iluminada, debaixo de holofotes, como pretende o autor do post. O resto do programa aparecerá sempre como camuflagem. E bem ingénua.
Ora, essa publicação é feita hoje e não é por acaso: ela aparece na sequência imediata de uma entrevista de Sá Fernandes ao 'DE', e para responder a determinada frase da mesma entrevista. Às tantas, pergunta o jornalista: «Quando é que acha que é uma “boa altura” para fundir a Gebalis com a Epul?». Responde Sá Fernandes: «Não sei se é boa altura para fundir a Gebalis com a Epul.» «Mas isso faz parte do seu programa eleitoral.» «Não, não faz.»
Isto foi publicado na net na seguinte data/hora: 2008-08-18 00:05. Ou seja: logo aos primeiros minutos do dia 18 (ontem). E a resposta, no blog citado, tem a seguinte data (o blog não regista a hora, infelizmente, mas não há qualquer hipótese de engano): segunda feira, 18 de Agosto de 2008. Ou seja: este post é claramente uma resposta, uma espécie de bofetada sem luva em Sá Fernandes que acabara de afirmar que a questão da integração da Gebalis na EPUL não fazia parte do seu programa eleitoral. Ainda bem que o desmentido v eio do proóprio BE. Se fosse eu a sacar dos meus arquivos e a publicar o mesmo, não faltariam cobras e lagartos... Aqui d'El Rei que estava a procurar problemas onde os não havia. Assim, não: passa-se tudo «portas adentro» do BE e não restam dúvidas nem protestos de ingerência externa.
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4 comentários:
Ainda bem que há um partido de esquerda que debate de forma tão aberta. Nem precisa que lhe façam greves de fome... sempre desvalorizadas:))
(José Carlos, no outro dia deixei-lhe uma perguntinha lá em baixo...que você nunca respondeu. Mas paciência. O que não nos falta ao longo da vida são perguntas sem resposta, né??? e então lá venho eu...).
Não vou discutir o seu post, apenas gostaria, se me permitisse, de propôr uma alteração duma frase:
Onde você escreve:
"Trata-se da importância que uma facção do BE vem atribuindo à extinção da Gebalis (empresa municipal que gere os bairros da CML).".
Deveria, na minha modesta opinião de militante do Bloco e membro da Concelhia de Lisboa, estar escrito:
"Trata-se da importância que o BE atribui ao cumprimento do seu programa eleitoral e aos compromissos com os seus eleitores".
Não considere abuso da minha parte...mas eu sou dos que andam sempre a gritar por clarificação. Em todo o lado.
IF,
1. Terá uma resposta um dia.
2. Fiz-lhe a vontade: actualizei dois momentos do post.
As empresas municipais deviam acabar era todas. Vejam só tanta crise e agora os Administradores da Gebalis até vão comprar carros novos. deviam era aproveitar esse dinheiro para investir nos bairros sociais.
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