O 'Expresso' promete colocar som (audio) nesta página. Mas a esta hora ainda lá não está o som. Acho que vai valer a pena ouvir ao vivo aquela coisa de as mulheres portuguesas serem aconselhadas a não casarem com padres, perdão, com muçulmanos. Na voz do Cardeal, segundo leio por tudo o que é jornal, de cá e lá de fora, hoje. Uma espécie de Ronaldo mas, em vez de ser o melhor do futebol, é o melhor da... ignorância, por assim dizer.
A Amnistia Internacional também não gostou nada.
Esta dispensava-se bem. Trogloditas já cá havia que chegasse. Um dia destes havemos de fazer outra fogueirinha ali ao pé da Ginginha, tá bem? Só que desta vez, em vez de queimarem judeus, queimem muçulmanos.
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1 comentário:
Moisés Espírito Santo – 0 Cardeal--patriarca cumpriu o seu dever, como chefe de uma religião, de informar os seus fiéis das consequências dos seus actos ao casarem fora da Igreja Católica.
– D. José Policarpo não poderá ser criticado ao falar de "o monte de sarilhos" que estes casamentos acarretam?
– 0 Cardeal tem o dever de informar. Teve uma atitude correcta e corajosa.
– As mulheres possuem diferentes direitos quando comparados Estados laicos como a Bósnia ou a Turquia com Estados cuja lei civil é baseada na religião como a Arábia Saudita. Em todos estes países a mulher enquanto esposa é tratada de igual forma?
– A religião é a mesma e determina como a mulher se deve comportar em sociedade. O marido é o senhor da casa e tem todos os direitos familiares. Pode intervir para proibir a esposa de trabalhar ou viajar e obrigá--la a usar o véu.
– Mesmo que a mulher seja católica?
– No Islão, não há casamentos mistos, o que implica sempre a adopção ou a aceitação da religião, com todas as consequências que implicam sempre a sujeição da mulher.
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