terça-feira, janeiro 13, 2009

Charme e pré-campanha

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A tese é: grão a grão enche a galinha o papo. Ou seja: em tempo de guerra não se limpam armas. Assim, tudo serve para alimentar o monstro da pré-campanha eleitoral. A receita é muito simples: pega-se em quatro palácios, três operadores turísticos, duas ideias e um discurso para a opinião pública, embrulha-se tudo em conceitos tão vastos como o de o de charme ou o de utilidade turística, mexe-se tudo com habilidade. Está pronto a servir. Ah! Esquecia-me de recomendar: serve-se frio.
No que se refere aos quatro casos agora em cima da mesa, acrescem duas situações claramente lesivas: uma, o facto de nalguns destes casos ter sido efectuada ou poder bem vir a realizar-se reabilitação para habitação; outra, o facto de poder haver outras soulções (não fora a doentia sofreguidão em realizar capital) como a cedência por décadas sem alienação, mantendo os palácios na propriedade municipal.
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