sábado, janeiro 10, 2009

Entrevista de Pinto Monteiro



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Eis uma entrevista «séria» de um beirão «sério», como ele mesmo disse. Basta clicar no triângulo e pode ouvir. Oiça com atenção. E leia sobretudo aquela parte em que Pinto Monteiro refere a CML:
“Magistrados têm receio em decretar prisões preventivas” (com vídeo)Correio da Manhã - 8 horas atrás - Urbanismo da Câmara de Lisboa. Pensa que foi por gosto meu que criei uma equipa especial, que me ando a meter em aborrecimentos? Estavam os processos na PJ ...
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4 comentários:

Anónimo disse...

In comentarios no "sol", Veja-se a discrepância que é absolutamente inqualificável:

EXEMPLO 1
No aviso nº 11 466/2008 (2ª Série), declara-se aberto concurso no
I.P.J. para um cargo de "ASSESSOR" - vencimento 3500 EUR
Na alínea 7:... "Método de selecção a utilizar é o concurso de prova pública que
consiste na ... Apreciação e discussão do currículo profissional do
candidato."

EXEMPLO 2
No aviso simples da pág. 26922, a Câmara Municipal de Lisboa lança
concurso externo de ingresso para COVEIRO - vencimento 450 EUR
Método de selecção:
Prova de conhecimentos globais de natureza teórica e escrita com a
duração de 90 minutos. A prova consiste no seguinte:
1. - Direitos e Deveres da Função Pública e Deontologia Profissional;
2. - Regime de Férias, Faltas e Licenças;
3. - Estatuto Disciplinar dos Funcionários Públicos.
Depois vem a prova de conhecimentos técnico…
Por fim, o homem tem que perceber de transporte e remoção de restos mortais.
Os cemitérios fornecem documentação para estudo. Se o
candidato tiver:
- A escolaridade obrigatória somará + 16 valores;
- O 11º ano de escolaridade somará + 18 valores;
- O 12º ano de escolaridade somará + 20 valores.
No final haverá um exame médico para aferimento das capacidades
físicas e psíquicas do candidato.

ISTO TUDO PARA UM VENCIMENTO DE 450 EUROS MENSAIS!
Enquanto o outro, com 3,500!!! Só precisa de uma cunha.
Este regabofe do socialismo de plástico tem que ter um fim."

Anónimo disse...

JÁ QUE FALAM AQUI DO FREEPORT E DO AMIGALHAÇO SANTANA ...

O empresário Armando Jorge Carneiro revelou hoje em tribunal que, em 2005 e antes das legislativas, levou Miguel Almeida, ex-chefe de gabinete de Santana Lopes, a jantar com uma inspectora da PJ que acompanhava o «caso Freeport».

Esta testemunha falava durante o julgamento, em Lisboa, em que o ex-inspector da PJ de Setúbal José Torrão e os jornalistas Inês Serra Lopes e Francisco Teixeira, do extinto semanário «O Independente», são acusados de violação do segredo de justiça na sequência de notícias, publicadas em Fevereiro de 2005, sobre investigações ao «caso Freeport», que alegadamente envolviam o então líder do PS e actual-primeiro-ministro José Sócrates.

O caso Freeport, relacionado com o licenciamento desta obra em Alcochete quando o titular da pasta do Ambiente era José Sócrates, mereceu destaque nos media em Fevereiro de 2005, em plena campanha para as eleições legislativas, depois de terem sido noticiadas buscas da PJ e avançadas informações de que Sócrates estava a ser investigado, o que foi depois desmentido pela Direccão da PJ.

O ex-presidente do Conselho de Administração da revista «Tempo» contou em tribunal que o primeiro contacto que teve com José Torrão, que também é acusado neste julgamento de violação de segredo de funcionário, ocorreu, em Janeiro de 2005, na sua casa na Aroeira, tendo o ora arguido sido-lhe apresentado pelo advogado Bello Dias.

Questionado pelo juiz sobre o número de contactos que manteve com elementos da PJ de Setúbal em Janeiro e Fevereiro de 2005, incluindo encontros com a inspectora Carla Gomes e o inspector Peixoto, Armando Jorge Carneiro contabilizou seis, mas tentou negar que essas reuniões tivessem como motivação o «caso Freeport».

Num dos encontros com a inspectora, num bar em Setúbal, o empresário admitiu que entregou já perto da meia-noite, a pedido desta, um exemplar daquele que seria a manchete, no dia seguinte, do semanário «O Independente», sobre o «caso Freeport», em que se falava de um mandado de busca e em que apareci na primeira página a fotografia de José Sócrates.

O empresário teve dificuldades em explicar porque razão decidiu levar Miguel Almeida, actual deputado do PSD e figura próxima de Santana Lopes (à data primeiro-ministro) a jantar, em Setúbal, com a inspectora da PJ, alegando que nessa dia estava muito cansado e pediu àquele seu amigo para conduzir.

No jantar, onde o ex-chefe de gabinete de Santana Lopes foi apresentado como «Miguel», a testemunha revelou que a inspectora da PJ se mostrou «stressada» , «nervosa» e com receio de estar a ser alvo de vigilância ou perseguição, pois via carros suspeitos.

Miguel Almeida terá explicado que se fossem carros do SIS (Sistema de Informações e Segurança) estes teriam necessariamente matrícula registada na Direcção-Geral do Património.

A procuradora do Ministério Público quis saber se a testemunha tinha ligações a partidos políticos, ao que este disse que não, dizendo porém que na adolescência militou na Juventude Centrista (JC).

Quando aos políticos que conhece melhor pessoalmente, a testemunha indicou Pedro Pinto e Santana Lopes (PSD), bem como Paulo Portas (CDS/PP) e Manuel Monteiro, antigo líder da JC e do CDS/PP. Quanto a Miguel Almeida disse ser «visita de sua casa».

Destes, assegurou que só trocou impressões sobre o «caso Freeport» com Miguel Almeida e que nunca acompanhou muito de perto o lado jornalístico das investigações, que estava a cargo de Victor Norinha e de outros membros da equipa redactorial da extinta revista «Tempo».

No decurso da audiência e em resposta a uma pergunta do juiz, Armando Jorge Carneiro admitiu que, no decurso deste caso, estabeleceu contacto com um amigo que tinha no SIS, porque suspeitava que estava a ser vigiado por carros que pensava ser da PJ ou do próprio SIS, tendo anotado o número das matrículas.

Segundo disse, o amigo do SIS ter-lhe-á garantido que os carros «eram da Presidência do Conselho de Ministros».

Quanto aos inspectores da PJ de Setúbal, a testemunha assegurou que nunca lhe forneceram pormenores ou documentos sobre a investigação do «caso Freeport».

Em sessão anterior, José Torrão negou que tivesse fotocopiado documentos relativos ao «caso Freeport», apesar de ter sido captado pela videovigilância interna da PJ a fotocopiar papéis a 09 de Fevereiro de 2005. Este alegou que estava a fotocopiar documentos pessoais para solicitar um empréstimo bancário.

As afirmações de Armando Jorge Carneiro levaram hoje o MP a pedir a reinquirição de outras testemunhas, incluindo a inspectora Carla Gomes, o que deverá atrasar as alegações finais do julgamento, que chegaram a estar previstas para hoje.

shotgun, em 2009-01-10 12:33:42
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José Carlos Mendes disse...

Mau caro, isso é da Lusa e de 1 de Julho de 2007...
Nem sei o que pensar hoje.

Anónimo disse...

meu caro

Continua actual. Vai ver. E a tralha do santana esta la toda