quinta-feira, janeiro 08, 2009

O que passa?

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Algo se passará nas Bibliotecas para que um hipotético funcionário lance este grito de alarme no Carmo e a Trindade: «Ajudem-nos!». Esta não devia ser uma questão a merecer investigação?
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12 comentários:

Anónimo disse...

O que se passa nas Bibliotecas e na Cultura em Geral tem um nome Rui mateus Pereira, agora que já estragou a Cultura vai estragar os Recursos humanos, o que é grave, porque na Cultura quase que passava despercebido. poix acabei de perder toda a confiança neste executivo camarário o António Costa acabou de colocar a cabeça no cepo!!!

Anónimo disse...

Algo se passa no Lisboa.Lisboa quando se acredita num boato qualquer.

O que se passou nas bibliotecas de Lisboa antes de 2002? Absolutamente nada, pois não emprestavam livros e por isso ninguém lá ia. Gastavam-se rios de dinheiros públicos em equipamentos culturais e eventos para os amigos, mas que não interessavam a ninguém... Se tivesse investido em bibliotecas a sério (como as de Oeiras) o João Soares provavelmente nunca tinha perdido as eleições.

O que se passa agora? Mais leitores, algumas são modernas (Orlando Ribeiro), mais livros, podemos reservat livros, DVDs e música pela Internet e até temos formação gratuita.

Deviam estar melhor? Pois deviam. Mas, na verdade, nunca as vi tão boas e logo agora (grande azar!) que não há dinheiro.

Quem escreveu aquilo deve estar, mas é, a gozar?... Ou então é algum funcionário público ressabiado com não faz nenhum e (suprema injustiça!) querem pô-lo a trabalhar.

José Carlos Mendes disse...

Pus essa hipótese, honestamente, e hesitei. É o drama dos comentários anónimos. Como o seu. Você não será alguma daquelas senhoras que o outro anónimo denuncia?

Está a ver o problema.

Mas, voltando à Cultura: o problema é que já são muitas, mas muitas as fontes que apreciam negativamente e no mesmo sentido o que lá se tem passado.

Anónimo disse...

Não falo pela cultura. Falo apenas pela Divisão de Bibliotecas. É uma Divisão muito grande. Com mais de 300 pessoas. Que têm de trabalhar aos sábados e por vezes aos domingos sem direito a horas extraordinárias. Isto, como é natural, gera muito descontentamento, mas tratando-se de um serviço à comunidade - tem de ser prestado.

O anonimato deve-se ao Dever de Lealdade que os funcionários da CML têm para com a organização. Fica assim registado como comentário de um cidadão anónimo, pois nessa condição posso ainda emitir livremente a minha opinião.

Convido-o, por fim, a visitar a Biblioteca Municipal Central ou a Biblioteca Orlando Ribeiro a um sábado à tarde e compare a sua utilização agora e há sete oito anos atrás... Pergunte às pessoas se o serviço tem melhorado ou piorado?

Mais informo que a pessoa que está à frente da divisão (Leonor Gaspar Pinto), tanto quanto sei, não tem vinculo partidário, nem foi empossada no mandato de Santana Lopes.

É uma excelente técnica de bibliotecas, com merito académico internacional e é a primeira pessoa a colocar o lugar à disposição se não houver confiança da hierarquia.

Mais do que os lugares o que importa é a qualidade das bibliotecas e a sua utilização massiva pelos munícipes.

Cordialmente,
Um funcionário anónimo bas bibliotecas municipais de lisboa

Anónimo disse...

Surpreendentes os comentários que aquele director municipal motiva aqui no LisboaLisboa. Aliás, parece ser o único director municipal a merecer acolhimento aqui no LisboaLisboa: ou é uma grande besta ou é bestial. E agora o Costa decidiu promovê-lo. Estranho, muito estranho.

Anónimo disse...

Ele é mesmo uma grande Besta!!!!

Anónimo disse...

Os blogs, os comentários anónimos. São assuntos muito sérios, e podem ser criados, usados e comentados com muitas intenções. Agradeço ao autor deste, a possibilidade deste debate em torno de uma situação, quanto a mim grave, porque não vejo melhorias nas bibliotecas de Lisboa. Pessimista, radical? Talvez! Vamos desfragmentar factos:
- o Soares ter perdido as eleições por causa das bibliotecas é forte de mais. Eu enquanto munícipe não coloco em primeiro lugar na razão para o meu voto o estado da(s) biblioteca(s);
- eventos (cargos) para os amigos mantêm-se;
- mais leitores (não vejo grandes diferenças de quando eu também era apenas um simples utilizador)
- empréstimos, mais livros, DVD`s, reservas on-line. Óptimo! Mas foi começado pela famosa equipa que veio de Oeiras.
- equipa de Oeiras. Antes não tivesse vindo, porque inovaram acabaria por ser feito, mais tarde ou mais cedo. Foi precisamente com esta equipa que os problemas começaram. Arrogantes, mal formadas e educadas (com todo o respeito pelos progenitores que deram o seu melhor ou não...), humilharam funcionários colocando-os na prateleira para dar lugar a elementos do seu grupo. e depois as questões de desvio de verbas ou coisa parecida, que mais não falo, porque está a ser investigado pela PJ. Resultado, picaram-se nos seu próprio veneno e foram expulsas, mas mesmo assim premiadas. A directora está (outra vez) muito bem em Oeiras. A sua técnica principal (feia como sei lá é o quê, por isso é que se calhar era tão má! Recalcada), que devia ter sido expulsa da FP, foi para outro serviço, onde também está muito bem. A outra que não era tão má, foi para um organismo público talvez por intermédio de uma ex-funcionária das bibliotecas e que já lá estava.
- nesta altura não havia sombra sequer da actual chefe, emprateleirada (não vou aqui contar porquê, porque há muitas versões) e depois com uma comissão noutro lado arranjada pelas amizades, que ainda valem por isso, mas que depois se arrependem ou ainda lá se estaria! Por onde passou não deixou saudades. É que o mundo é pequeno e as coisas sabem-se.
- a actual chefe não inovou nada! Apenas usa o que já estava feito. Pode ter um excelente CV, preenchido por inúmeros trabalhos teóricos, mas precisamente, não passam de teoria. Digo e repito, não sabe gerir equipamentos e muito menos recursos humanos (neste caso aptidões e competências pessoais), porque ainda assim os primeiros não têm alma (e sentimentos). Não é sequer uma pessoa isenta e imparcial, neutral, cortês e informada, responsável. Tudo isto são valores fundamentais referidos na Carta Deontológica do Serviço Público (Resolução 18/93), que a própria como Funcionária Pública que é deveria cumprir, antes de os fazer cumprir. Podia dar vários exemplos das suas atitudes de má chefe, mas estaria a "denunciar" pessoas.
- quem a lá pôs e também tem muitas culpas pelo estado das bibliotecas, já lá não está. Foi premiada com um tacho na outra margem, depois de ter vindo de lá próximo com um processo disciplnar e expulsa. Mas tudo isto é premiado e ainda foi para o IPLB...
de qualquer forma ninguém tem saudades do seu comportamento algo histérico!
- as direcções municipais também não ajudam. Não se consegue chegar até eles para expor as situações, nem sequer estão interessados em receber. Depois também são premiados... DRH, aqui vou eu! Sobre este li algures num blog sobre a utilização aos fins-de-semana da viatura, em que alguém o defendia argumentando com a sua ligação familiar ao João Amaral (se não estou em erro), devendo ter-se mais respeito pela sua memória... que tristeza de argumento! Com estas acções é que não se respeita de certeza absoluta!
- tenho esperança que o actual consiga furar situações de bloqueios, comodismos de funcionários, mentalidades. Saiba valorizar os seus funcionários, por serem competentes e não por serem amigos de A, B ou C, que por não o serem e não entrarem nos seus esquemas, são perseguidos e emprateleirados (coisa luxuosa na FP e óptimo para o bolso dos contribuintes: um técnico sem nada para fazer, por decisão soberana e esclarecida de uma chefia de um organismo público, repito, pago por todos). Saiba escutar. Tenha um tempo reservado para receber os técnicos. Porque pegando numa expressão do Pe. Américo e adaptando-a, não há funcionários maus! E eu complemento, se há apenas um funcionário mau, não é certamente culpa sua. É das chefias que não sabem gerir as suas potencialidades e é mais fácil arrumá-lo a um canto. Divisão grande, difícil de gerir? Não, apenas se tem capacidades para isso ou não!
- mais do que lugares, importa é a qualidade do serviço. É verdade. Mas eu também tenho que me sentir bem nas minhas funções. Certamente o colega está onde gosta e a fazer o que gosta, senão não pensaria assim de certeza. O contrário certamente não mata, mas mói. Deve estar bem colocado, logo use a sua boa estrela e influência, também a favor dos seus colegas e não só do serviço, porque eles têm alma! Não se tranforme tudo em números e estatísticas. Que mania!
- se sou um FP ressabiado, que não faço nenhum e querem pôr-me a trabalhar? Um emprateleirado? um acomodado? Um bem colocado? Um realizado?
- apenas um observador MUITO atento ao que se vai passando e que vai tentando dar o contributo para que as coisas melhorem!

Anónimo disse...

Mas que GRANDE (literalmente) ressabiamento!!

Anónimo disse...

Os meus parabéns ao anónimo anterior que de uma forma curta e grossa expos a realidade das Bibliotecas do grupo de Oeiras que devia estar (todos eles) na cadeia,mas desengane-se quanto ao director da Cultura porque as coisas vão correr mal, além de não perceber nada de ser um incompetente vai criar as suas intrigas e destruir o que está feito, não é por mera razão que tem sido corrido de todo o lado por onde passou! Este é um caso patológico o tipo é maluco,só me admiro como é que ainda ninguém lhe foi às trombas!

Anónimo disse...

Já agora, diga lá (anónimo anterior) de onde é que o homem foi corrido? É para todos nós sabermos o que nos espera.

Anónimo disse...

Ressabiamento? Não temos nenhum motivo para isso, pelo contrário... Agora quem é que terá os dias contados em alguma coordenação? Não seremos nós de certeza!!!

Anónimo disse...

Cada um vê a realidade como quer. Pena é que... estou neste momento a escutar a Alcione - Retalhos. Façam o mesmo. Pode ser que a sabedoria desca sobre os "paus mandados" da chefe de divisão, que amanhã se calhar já não será, pois é tão, mas tão mesmo desapegada do lugar onde está que até mete dó!