segunda-feira, setembro 22, 2008

As casas de Helena

(...) Em Março passado, a SIC noticiou que Helena Lopes da Costa atribuiu também um fogo municipal, com uma renda de 400 euros, à ex-directora de Acção Social da autarquia e actual directora da Segurança Social de Lisboa e Vale do Tejo. A deputada, escreve o público, confirmou.
Por mais que HLC venha com aquela coisa dos pobrezinhos para os quais toda a gente lhe pedia casa, nada apaga nódoas como esta aí em cima e muitas outras. Uma directora de serviços (e outros casos de favorecimento) não se baralham com situações verdadeiramente sociais. Cunhas e pedidos do tipo segurança social não se misturam... O discurso destes dois (Helena e Miguel) é típico: poeira ao ar e logo se vê. Mas talvez se enganem desta. Talvez a malta comece a abrir os olhos.

13 comentários:

Anónimo disse...

O historiador Freire Antunes (militante do PSD) e que tem (ou teve) uma relação MUITO próxima com a Helena, também recebeu uma casinha para um instituto formado à medida deste património e que teve como colaborador o chefe de gabinete de Lopes da Costa, Gonçalo Moita,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,

Anónimo disse...

mais gente do gabinete de Helena foi para esse instituto "trabalhar"

Anónimo disse...

Instituto que por acaso era uma sociedade unipessoal

Anónimo disse...

bem e se tivessem acesso á lista das casas que foram distribuidas, era de morrer a rir o que essa benemérita dos pobres fexzcom as casas. Vejam só aquelas tipo vivendinhas que ficam ali para os lados a ajuda. O pior é que ninguem vai preso

Anónimo disse...

Deixe lá, o actual executivo, com o apoio do Bloco de Esquerda também já aprova condominios fechados na Calçada da Ajuda. Para quem acha que são as casas? Também ~para o povo? A única diferença é que os ricos, entre si, podem igualmente disputar a oferta.

Anónimo disse...

Vou gastar aqui o meu tempo por puro masoquismo porque sei que isto não vai dar em nada:tentem saber a quem foram atribuídas, nos últimos 15 anos, casas da Câmara, em cooperativas ou em bairros como o da Quinta dos Barros, e saberão qual a vantagem de ter cartão do partido (ou ser amigo de quem tem cartão!...) Quem não tem, meu amigo, vá para Massamá, para o Casal de Cambra, para a Baixa da Banheira e compre aí o seu andarzito que os bancos emprestam...e viva a república!

Anónimo disse...

Não percebo esta polémica, descobriram a polvora?
Sempre a Câmara beneficiou os seus dirigentes com casas a que ninguém mais tinha acesso. Duas Cooperativas de Habitação(???) foram criadas expressamente para os dirigentes de então que muitos são de agora. A Camara forneceu terrenos a preços sociais para os Senhores Directores.
Assim se passou com a casas das Galhardas, da Encarnação . Podemos até ver ao contrário. Qual é o Director Municipal ou de Departamento que não teve uma casa nessas condições.Aliás essas cooperativas destinavam-se só ao chamado pessoal superior da Câmara. Mas houve outras cedências O Presidente Abecassis comprou uma casa na Rua do Salitre para uma Vereadora. Na altura a desculpa era que a Senhora tinha necessidade de casa mas teria de ser em consonância com a dignidade do cargo
No tempo da Helena Lopes da Costa além destas casas aos pobres, coisas mais graves se passaram que o digam as Comissões de moradores da Boavista e das Furnas. Casas a troco do cartão do PSD e do apoio ás campanhas eleitorais. Se eles quiserem têm muito para contar.

Anónimo disse...

Os dirigentes são beneficiados com as casas são os CHAVE. Os outros levam carros. Já o cantoneiro, se tem uma hora extraordinária a mais dizem logo - olha o gajo... a roubar a CML. Mas compreende-se por quê! Há que ter os dirigentes na mão, são mais perigosos que os cantoneiros.

Anónimo disse...

tanta pobreza nos comentário e tanta maldade, ó malta tenham juizo e deixem-se de conversas
. Vejam o que grande Lipari Pinto fez quando saiu da acão social da CMl consta que levou a papelada toda atrás dele para não deixar ...................

Anónimo disse...

A casa na Rua do Salitre esteve cedida até dezembro do ano passado à actual Vereadora da habitação. Drª Ana Sara de Brito.

Anónimo disse...

mas era de habitação social, ou percária

Anónimo disse...

Toda a habitação social é precária. A Câmara não faz contratos de arrendamento, apenas taxas de ocupação. No entanto o que se verifica é que apesar da diferença no plano jurídico ela(a casa) é sempre para toda a vida não se conhece nenhum caso de despejo por esse facto.Mesmo esta que é no chamado património disperso, uma vez que não se integra nos Bairros Socias geridos pela Gebalis tará de ser sempre precária.

Anónimo disse...

A Câmara nunca teve critérios de atribuição muito claros. Havia e ainda se mantem um conjunto de indicações que são tão subjectivas que não existem na prática. Conceitos como carência habitacional ou crianças em risco não existem. Por essas e por outras é que se dizia na altura que a Maria José Nogueira Pinto quiz demitir a Directora e extinguir a Direcção. Chegou inclusivé a fazer uma reunião com a Direcção toda no auditório da Ass. Municipal só que o acordo com o PSD caiu se não nesse dia para aí ao outro. Fez um inquérito aos trabalhadores da Direcção que responderam na sua maioria que estavam naquela Direcção porque o horário era bom...
Assim vai a Câmara Municipal...