terça-feira, setembro 16, 2008

Os argumentos de António Costa, um a um

Costa ainda não quis assinar este protocolo que está neste momento no écrã da SIC - são dez para as nove - por duas razões principais:
1.
"Em primeiro lugar, não seria responsável da nossa parte assumirmos novas responsabilidades em matéria educativa, sem conseguirmos tratar bem as responsabilidades que já temos", justificou."Aquilo que foi feito nas últimas décadas na cidade de Lisboa é absolutamente trágico para o ensino na cidade e foi por isso que estas escolas chegaram a este estado de degradação".
2.
"Em segundo lugar, a Câmara estava numa situação financeira calamitosa. Hoje, felizmente, já não estamos, temos as dívidas em dia, mas temos ainda que ter uma gestão financeira extremamente prudente".
Pergunto: então mas se o Governo diz que descentraliza as verbas para as novas tarefas, como se conjuda isso com o problema da situação financeira? Ou não será antes porque, como estou farto de escrever no LL, para as despesas de hoje até será suficiente a verba transferida, mas já conhecemos todos a história: daqui a dois ou três anos, já faltarão 10 ou 12% e daqui por 5 anos já há um desfalque de 20%? Não será antes por falta de confiança nas decisões dos governos nestas matérias? Não será antes porque é mais do que sabido que nesta matéria os governos não têm sido pessoas de bem?
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