domingo, setembro 14, 2008

Escolas, câmaras, governo. António Costa não «obedece» a Sócrates

Editorial

Esta história de os autarcas, e com razão, não quererem novas competências na educação e na acção social escolar sem que tudo esteja muito bem assegurado em matéria de verbas, anda mal contada e faltam aqui muitos elementos de rigor.
Vem JA Ganhão, vice da ANMP, e diz que a ministra e o secretário de Estado se estiveram nas tintas para a associação. Vem a ministra e diz que isso é posição do vice, mas que a ANMP não disse nada oficialmente.
Mas afinal aparece que o Conselho Directivo tinha dito.
Vem Cavaco e diz que seria bom que todos se entendessem nisto: governo e autarquias. Vem a minsitra e agradece o apoio de Cavaco.
Vem Sócrates e, nas «Novas Fronteiras», apela ao sucesso dessa transferência dessa responsabilidade.
E, finalmente, mas não menos importante, os jornais garantem que Lisboa, Porto e Gaia, das maiores câmaras, não aceitam essas transferências. António Costa foi uma das vozes contra o processo, dizem-me e já vi algo escrito, embora agora mesmo tenha tentado confirmar, mas sem sucesso. (Actualizo: já encontrei: está aqui, na última linha. Grande dor de cabeça para Sócretes: nem o seu nº 2 - ainda o será? - repito: nem o seu nº 2 acata as suas ordens???)
Lisboa contra? Rui Rio a favor?
Que confusão.
«Coitado» de Sócrates. (O que lhe vale é a defesa que Fernanda faz das suas coisas. Hoje, na «Notícias»: «Não, senhores, a reforma do Código Penal não tem nada a ver com a criminalidade. Nem com a violenta nem com outra». Ah, ganda Fernanda!)

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