O que António Costa diz ou não diz...
... e o que os jornalistas dizem que ele diz ou insinuam que ele diz…
Maioria absoluta – não é expressão que António Costa tenha pronunciado. «Uma maioria», sim, e logo no discurso inicial que pude ler na íntegra no blog. «Condições de governabilidade», sim. «Maioria clara», sim. «Maioria estável», sim.
Mas «maioria absoluta», isso não diz. Pelo menos, até agora, não o disse.
António Costa tem bom senso. Sabe que nada o autoriza a pensar que há milagres. Sabe, até porque negociou a Coligação em 89, qual era então a votação do PS nas autarquias de Lisboa, sabe quais as votações do «élan» da década de 90 e sabe qual a votação do PS em 2005 (primeira vez que se apresentou só aos eleitores). Sabe qual o sentimento de Lisboa (quer em relação ao Governo quer em relação à representação do PS na CML desde 2002).
Portanto: António Costa não pede maioria absoluta. Mas os jornalistas adoram mudar a realidade e usar títulos desses. Vá lá que não põem aspas. Nem podiam. E bem o sabem. (O leitor tem de precaver-se: procure sempre as aspazinhas, para saber mesmo, mesmo, o que as pessoas disseram - porque aí ainda não chegámos: mentir nisso, que eu saiba, não tenho memória disso).
Maioria absoluta – não é expressão que António Costa tenha pronunciado. «Uma maioria», sim, e logo no discurso inicial que pude ler na íntegra no blog. «Condições de governabilidade», sim. «Maioria clara», sim. «Maioria estável», sim.
Mas «maioria absoluta», isso não diz. Pelo menos, até agora, não o disse.
António Costa tem bom senso. Sabe que nada o autoriza a pensar que há milagres. Sabe, até porque negociou a Coligação em 89, qual era então a votação do PS nas autarquias de Lisboa, sabe quais as votações do «élan» da década de 90 e sabe qual a votação do PS em 2005 (primeira vez que se apresentou só aos eleitores). Sabe qual o sentimento de Lisboa (quer em relação ao Governo quer em relação à representação do PS na CML desde 2002).
Portanto: António Costa não pede maioria absoluta. Mas os jornalistas adoram mudar a realidade e usar títulos desses. Vá lá que não põem aspas. Nem podiam. E bem o sabem. (O leitor tem de precaver-se: procure sempre as aspazinhas, para saber mesmo, mesmo, o que as pessoas disseram - porque aí ainda não chegámos: mentir nisso, que eu saiba, não tenho memória disso).
Sem comentários:
Enviar um comentário