Análise realista
Desde 2002, instalou-se o descalabro na CML. Eis uma análise real da situação (in CDU Lumiar):
« - A direita (logo em 2002) parou projectos em curso;
- Desarticulou os serviços municipais, levando à desmotivação de milhares de funcionários e à paralisia da máquina municipal, substituída nas suas funções por centenas de assessores do PSD e da JSD;
- Aprovou com os votos do PS e do BE o quadro de pessoal paralelo que preconiza o contrato individual de trabalho;
- Introduziu, na relação com as Juntas de Freguesia e o Movimento Associativo, elementos conflituais, não pagando a tempo os protocolos de descentralização;
- Paralisou a revisão em curso do PDM que, passados quase seis anos, continua a marcar passo ao mesmo tempo que aprovaram alterações simplificadas com o voto do PS, que permitiram entregar a cidade ao mercado da especulação imobiliária.
Degradou também outras as áreas que afectam o dia-a-dia da população:
- No trânsito e estacionamento nada foi feito a não ser o caríssimo e desnecessário Túnel do Marquês que apenas serve para trazer mais automóveis para dentro da cidade e transformar o dia-a-dia da Avenida da Liberdade num engarrafamento permanente;
- No não tratamento dos espaços públicos e na iluminação, na falta de respostas aos problemas dos bairros municipais;
- Na ausência de uma política cultural e desportiva;
- Na degradação do parque escolar.
Mas a questão mais grave é a situação financeira, com uma dívida superior a 1.200 milhões de euros, dos quais mais de 200 milhões a curto prazo, com fornecedores a cortar o fornecimento, com as Juntas de Freguesia a financiar a própria Câmara, constituindo uma situação gravíssima que hipoteca o futuro.
A situação degradante a que chegou a CML e a Cidade é consequência da falência desta política lesiva do interesse público e das condições de vida do povo de Lisboa.»
Desde 2002, instalou-se o descalabro na CML. Eis uma análise real da situação (in CDU Lumiar):
« - A direita (logo em 2002) parou projectos em curso;
- Desarticulou os serviços municipais, levando à desmotivação de milhares de funcionários e à paralisia da máquina municipal, substituída nas suas funções por centenas de assessores do PSD e da JSD;
- Aprovou com os votos do PS e do BE o quadro de pessoal paralelo que preconiza o contrato individual de trabalho;
- Introduziu, na relação com as Juntas de Freguesia e o Movimento Associativo, elementos conflituais, não pagando a tempo os protocolos de descentralização;
- Paralisou a revisão em curso do PDM que, passados quase seis anos, continua a marcar passo ao mesmo tempo que aprovaram alterações simplificadas com o voto do PS, que permitiram entregar a cidade ao mercado da especulação imobiliária.
Degradou também outras as áreas que afectam o dia-a-dia da população:
- No trânsito e estacionamento nada foi feito a não ser o caríssimo e desnecessário Túnel do Marquês que apenas serve para trazer mais automóveis para dentro da cidade e transformar o dia-a-dia da Avenida da Liberdade num engarrafamento permanente;
- No não tratamento dos espaços públicos e na iluminação, na falta de respostas aos problemas dos bairros municipais;
- Na ausência de uma política cultural e desportiva;
- Na degradação do parque escolar.
Mas a questão mais grave é a situação financeira, com uma dívida superior a 1.200 milhões de euros, dos quais mais de 200 milhões a curto prazo, com fornecedores a cortar o fornecimento, com as Juntas de Freguesia a financiar a própria Câmara, constituindo uma situação gravíssima que hipoteca o futuro.
A situação degradante a que chegou a CML e a Cidade é consequência da falência desta política lesiva do interesse público e das condições de vida do povo de Lisboa.»
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