Posso enganar-me mas estes dois brasileiros do assalto ao BES têm experiência e sangue frio. Oxalá não haja aqui uma surpresa. Li na net e estou agora a ver na TV (SIC) que um dos sequestradores aponta uma arma aos dois reféns. A «perfeição» técnica deste gesto e o pormenor das luvas brancas do criminoso dá-me um calafrio na minha alma de operações especiais.
Foto: 'Sol' on line
A refém fugiu... coisa estranha que não bate certo com o que escrevi acima... Talvez se saiba mais tarde o que aconteceu... Entraram 50 GOEs e os dois reféns estão cá fora... Problema resolvido. Uns minutos bastaram. Renderam-se. Não tinham saída. Um deles pode estar ferido.
São 23h24m. Os GOEs da PSP entram no banco. Dois tiros (três?)... nada mais.
Às 23.42, a TVI garante que os dois sequestradores foram abatidos. Pela Unidade Especial. A SIC ainda não sabe se estão mortos ou feridos.
À meia-noite sabe-se o resultado: um sequestrador morto e o outro ferido; os dois reféns libertados.
3 comentários:
Comecei a escrever às 11.05, ao mesmo tempo que via na SIC o que se passava... em 20 minutos tudo se resolveu.
Impressionante.
Ao mesmo tempo que temia o pior, quis a sorte (e a coragem da refém que fugiu primeiro) que tudo se desenrolasse em minutos.
Que me lembre, é a primeira vez que a PSP opera assim. «À americana».
Isto ainda vai colocar problemas constitucionais, pressinto.
Repiso: quando vi a refém e ouvi os repórteres dizerem que havia uma arma apontada «ao pescoço» dela, senti um friozinho pela espinha acima... Sei que os operações especiais da PSP também. Sobretudo os que tinham o sequestrador na mira.
São momentos lixados.
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