segunda-feira, junho 26, 2006

Jardins de Lisboa

António Proa diz (Inês Boaventura, ‘Público’, 24/6/06) que pensa rentabilizar melhor a gestão dos jardins e reduzir o número de intervenientes nessa matéria: empresas, câmara, juntas. E como? Permitindo que moradores tomem conta… Ou seja: junta mais umas centenas de operadores e tudo estará bem! Assim, já haverá menos operadores a intervir! Só contaram p’a você, n’é, seu?
Mas que raio será então que move este programa?
Simples: se forem os moradores a «tomar conta», acontecem três coisas: 1ª - a CML não gasta milhões, reduz a verba; 2ª - a CML deixa de poder ser responsabilizada; 3ª - a CML pode passar de ré a acusadora quando e se os jardins passarem a estar em mau estado como estão hoje.
É ou não é um grande programa de trabalho?Fáciu, n’é, seu?

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