A história que vou contar contaram-ma este fim-de-semana e vale pela dura realidade que transmite: o egoísmo, quando toma conta, é um descanso e é um sinal do tempo que aí está instalado.
É o caso de um grupo de crianças ter visitado um museu nos arredores de Lisboa, que não identifico para não denunciar a pessoa que vai protagonizar esta história.
Uma funcionária de lá, perante a constatação de que um determinado vidro de uma vitrina estava partido, contou às crianças e seus acompanhantes que o vidro tinha sido partido por um visitante que ali tinha estado em dia anterior e que, por se deslocar em cadeira de rodas, ao recuar tinha partido o tal vidro.
A funcionária terá contado esta cena com muito pesar pelo acidente, por ter sido danificada a vitrina.
É aí que se desenrola o seguinte diálogo bem elucidativo:
– Pois, foi «chato». Mas o maior problema será o do senhor que anda na cadeira de rodas.
– Não, não, pior estou eu, que levei uma rabecada do meu patrão.
Comentário de quem me contou esta história:
– As pessoas nem se dão ao trabalho de pensar nos problemas dos outros. Só interessa mesmo é o umbigo de cada um…
Dito de outra forma: o egoísmo é um descanso.
3 comentários:
... ou a importância que um guarda de museu deve assumir cada vez mais nos espaços museológicos e musealizados.
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