sexta-feira, abril 20, 2007

Erro político em Lisboa?

Nem tudo o que parece (óbvio o) é…

Não se pode criticar por um lado e pedir por outro a intervenção de líderes partidários. Nem sequer os fins (por mais justos – «arrumar» Lipari e afastá-lo já da Gebalis e depois investigar tudo ao milímetro, por exemplo) justificam todos os meios (por exemplo a ingerência de MM ou seja lá de quem for que não esteja eleito para a Autarquia.
Assim, não. Não dá.
... Acho eu, cá na minha, muito minha, maneira de ver estas coisas.

10 comentários:

Anónimo disse...

E em Setúbal como foi? Quem interferiu onde? E em quê?

Anónimo disse...

Muito bem dito. De facto há pessoas que teem dois pesos e duas medidas

Anónimo disse...

Meus amigos o que se passa é que alguém está a mexer onde "não" devia (GEBALIS). Como é que é possivel haver dois relatórios a confirmar a práctica de crimes, uma investigação da Judiciária em curso e o que se discute é quem deve +passar a tutelar a empresa. Que vergonha o que parece é que não interessa nem ao PSD, nem ao PS, nem ao PCP, nem ao CDS, nem ao BE que se descubra o que se passou e passa na GEBALIS. Em que paía é que vivemos??? Então tudo confirma que existem crimes e todos tentam silênciar quem os denuncia...Deviam existir muitas Magistradas como a Maria José Morgado...Garanto-vos que o País e Lisboa já estavam na linha.

Anónimo disse...

Por falar em Lisboa, sabiam que a nova Vice, Marina Ferreira, anda a fazer tudo para derrubar o Professor Carmona??? È verdade a Sra. quer a todo o custo ser a Presidente da Câmara mas para isso tem de afastar Carmona. Segundo consta esta senhora reza todos os dias para que o Professor seja constituído arguido. Aliás a maioria das notícias do Diário de Notícias, Expresso e Público que têm vindo a dizer mal de Carmona e do PSD na CML têm como fonte a assessora de imprensa de Marina Ferreira. Uma VERGONHA. Como é que é possivel o Professor Carmona andar para a frente quando tem ao seu lado a sua maior inimiga...MARINA FERREIRA

Anónimo disse...

Acho engraçado a coerência do autor deste artigo. Diz o autor que acha que se deve investigar a Gebalis ao milimetro, mas deve ser retirada ao Vereador que denuciou as irregularidades. Sim senhora muito coerente.
Os líderes dos partidos devem tomar posições sobre a gestão dos seus partidos, pois são os seus principais responsáveis. O PCP fez muito bem em intervir em setúbal, aliás, ainda agora se vieam provar as desconfianças de que o ex-presidente da CM Setúbal não era propriamente sério.Quanto a Lisboa também acho que o líder do PSD faz bem em pôr na ordem a sua equipe e impôr a legalidade nos principios e nas práticas, aliás em Lisboa parece que quem denuncia irregularidades, passa a ser inimigo...Meus amigos é exactamente ao contrário, está na hora de denunciar as irregularidades que á mais de duas décadas são prática comum na CM Lisboa. Quem acha que este principio está errado??? Eu não...investigue-se a GEBALIS, a EPUL, AMBELIS,as SRU's, EGEAC até ao fim e garanto-vos que as surpresas serão muitas (é melhor o PS andar caladinho)...

Pedro Portugal Gaspar disse...

Relativamente a este último comentário, que em síntese defende a orientação/intervenção de Mendes na capital, a coberto da linha Político-Investigatória, importa não branquear todas as situações, designadamente a que ocorreu com uma SRU, a da Baixa-Chiado, mas neste caso a orientação chamou-se veto político, ao signatário, possivelmente por ser Mestre em Ciências Jurídico-Políticas pela Faculdade de Direito de Lisboa e se calhar confundiram os termos, pensando que era alguma concorr~encia não patenteada.

Anónimo disse...

Ó Pedro Portugal Gaspar, isso nem parece seu. Para quê confundir uma opção de mera escolha política (o nome de uma pessoa para uma SRU) com a promoção da verdade material dos factos alegadamente passados numa empresa municipal?

O que é normal em democracia é que se façam auditorias, o que é normal em democracia é que tutela exerça os seus poderes, o que é normal em democracia é que os políticos garantam a legalidade, socorrendo-se das instituições judiciais ao seu dispor para o efeito, sempre que se apresentem situações indiciatórias de ilícitos.

O que é normal em democracia é que se apurem responsabilidades.

Não é normal discutir quem deve passar a tutelar a empresa.

Solicitar relatórios, ou auditorias é um exercício de mera prudência, até porque, quem é responsável politicamente por aquela empresa é o vereador que a tutela. E como, sobre este último impende tal responsabilidade a lei (muito sabiamente)faculta-lhe os poderes para tanto.

A questão da passagem da tutela para outro vereador só demonstra o nervosismo de alguns sectores políticos face ao que pode vir ao de cima

Anónimo disse...

Concordo com tudo aquilo que o leitor anterior escreve, contudo neste caso particular trata-se sem duvida alguma de um ajuste de contas entre facções do psd. As administrações ruinosas foram todas elas do psd (basta ver qual o período que o vereador mandou a comissão investigar...), aliás através das quais o actual vereador entrou na empresa. A vereadora anterior tinha uma estratégia de recuperação financeira da empresa (a qual poderá estar comprometida com a situação instável em que a empresa foi colocada pela sua tutela) já o mesmo não se pode afirmar deste vereador. Gostaria que o vereador informasse os municipes sobre qual a sua politica de habitação para a cidade de lx.

Anónimo disse...

Se as Administrações foram ruinosas, então apurem-se as responsabilidades. Ignoro se foram todas do PSD ou algumas, ou outras de partidos diferentes. A culpa não pode é continuar a morrer solteira.

Apurem-se as responsabilidades doa a quem doer.

Quanto à estratégia de recuperação financeira da empresa da autoria da anterior Vereadora, este "plano" ou qualquer outro não pode servir de obstáculo ao exercício normal da democracia.

E em democracia é normal que, antes de qualquer outra coisa, se mandem realizar auditorias. só depois, em momento posterior, conhecida a verdadeira situação económico-financeira em causa, é que se começam a gizar os eixos estratégicos de desenvolvimento da empresa. o que não faz sentido é exigir a um vereador que diga qual a sua política sem saber que meios tem ao seu dispor para tanto

Anónimo disse...

Ao anónimo anterior:

Independentemente dos meios que se possam mobilizar, tem de haver uma estratégia.
É também assim em Democracia!!!!

Não se conhece um única linha de pensamento nem de estratégia deste executivo a respeito da politica de habitação (aliás nem sequer acerca da acção social, a não ser parcas medidas avulsas).

A democracia também é isto, é clarificação, não o vazio e não é sobretudo a utilização de estruturas e empresas municipais para ajustar contas.

Fique bem.