terça-feira, maio 08, 2007

Lisboa: quarta e quinta é que se vê


PSD renuncia mesmo?

Após a reunião em que estiveram todos os partidos da CML à excepção do PSD, cada força política colocou as suas versões da realidade de hoje na CML.
‘DD’, transcrevendo a Lusa: «Numa reunião em que estiveram presentes o vereador socialista Dias Baptista, o vereador do PCP Ruben de Carvalho, o vereador do Bloco de Esquerda, José Sá Fernandes, e o vereador do CDS-PP, Miguel Anacoreta Correia, foi acordado que deve ser o PSD, que consideram responsável pela crise política no município, a dar o primeiro passo para a marcação de intercalares, renunciando aos seus mandatos.
No entanto, a oposição garantiu hoje que se os sociais-democratas não o fizerem até ao final desta semana, têm prontas as declarações de renúncia, que entregarão, provocando eleições intercalares para a autarquia lisboeta.»
Leia também no site da TSF – e, clicando nos links à direita lá em cima, pode ouvir as quatro vozes presentes na reunião: «Ruben de Carvalho, que propôs esta reunião, referiu igualmente a necessidade de se esperar pelas reuniões camarárias de quarta (sessão ordinária) e quinta-feira (sessão extraordinária) «para saber claramente como é a situação, se os vereadores [sociais-democratas] renunciam, se renunciam todos os candidatos e todos os suplentes».
O CDS condiciona a coisa, parece. Veja aqui.
Leia também aqui o resultado da reunião e as opiniões sobre a sessão de câmara de amanhã.

1 comentário:

Anónimo disse...

Desculpe o desabafo, se não vier a propósito mas tinha que fazê-lo. Acho que isto é demasiada afronta ao bom senso. Aquele Proa acho que mete água atrás de água. Não bastavam as declarações infelizes sobre o amor às árvores vejo agora no seu blog que se propõe animar os jardins com espectáculos de Jazz, por 40 bandas nos próximos 4 meses!!! Que política é esta? Não que não goste de Jazz mas isto é verdadeiro desperdício de dinheiros públicos. Há algum tempo falava com um dos nossos grandes músicos que criticava esta política da música à borla, que acaba por se virar contra os próprios artistas, por habituar mal o público, e ainda por cima num contexto de crise e em que os espaços verdes têm tantas carências urgentes... acho miserável. Que se criem condições para haver actividades nos jardins, sim. Que se faça uma ou outra festa, sim. Mas isto...percebe-se que está a queimar os últimos cartuxos mas desta maneira, mostra a má qualidade do político que é e a sua (des)adequação à função!